sábado, abril 20, 2024
A república decidiu roubar todos os bens da Igreja Católica portuguesa há 113 anos
Postado por Fernando Martins às 01:13 0 bocas
Marcadores: Afonso Costa, FDP, Lei da Separação do Estado das Igrejas, maçonaria, perseguição, roubo
quinta-feira, abril 18, 2024
O marechal Carmona morreu há 73 anos...
(...)
Estudou no Colégio Militar em Lisboa entre 1882 e 1888 e na Escola do Exército entre 1889 e 1892, de onde saiu como oficial de Cavalaria.
Republicano, iniciado na Maçonaria, foi nomeado pelo governo revolucionário republicano, a 15 de outubro de 1910, membro da Comissão de Reestruturação do Exército.
Um dos líderes do golpe militar de 28 de maio de 1926, seria o Ministro da Guerra, entre 9 de julho e 29 de novembro, ministro dos Negócios Estrangeiros, entre 3 de junho e 6 de julho de 1926, pasta que acumulou com a de presidente do Ministério - após o derrube do general Gomes da Costa - a partir de 9 de julho de 1926. Foi nomeado presidente da República interino em 26 de novembro de 1926. Eleito em 1928, ainda durante a Ditadura Militar, dando início ao período denominado Ditadura Nacional e, já na vigência da Constituição de 1933, em 1935, 1942 e 1949, não concluindo o último mandato, por ter falecido no decurso do mesmo. Tendo atingido o posto de General em 1922, foi-lhe atribuído o título honorífico de marechal do exército em 1947.
Faleceu a 18 de abril de 1951 e ficou no jazigo familiar do cemitério da Ajuda. Em 1966 o seu corpo fora solenemente trasladado da Sala do Capítulo do Mosteiro dos Jerónimos para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, Lisboa, por ocasião da sua inauguração. A cerimónia ocorreu no dia 5 de dezembro, conjuntamente com a trasladação de outras ilustres figuras portuguesas.
Postado por Fernando Martins às 07:30 0 bocas
Marcadores: Carmona, estado novo, maçonaria, presidente, primeiro-ministro, República
sábado, março 23, 2024
Ana de Castro Osório morrreu há 89 anos
Ana de Castro Osório (Mangualde, 18 de junho de 1872 - Lisboa, 23 de março de 1935) foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, jornalista, pedagoga, feminista e ativista republicana portuguesa.
Nascida em Mangualde, a 18 de junho de 1872, Ana de Castro Osório era filha de João Baptista de Castro (1845-1920), reputado bibliófilo, notário e magistrado, natural de Eucísia, Alfândega da Fé, e de Mariana Adelaide Osório de Castro Cabral de Albuquerque Moor Quintins (1842-1917), activista feminista, natural de São Jorge de Arroios, Lisboa. A sua mãe era filha do Tenente-General José Osório de Castro Cabral de Albuquerque (1799-1857), governador de Macau, e de Ana Doroteia Moore Quintius, de nacionalidade holandesa. Sobre o seu pai sabe-se ainda que publicou um livro sobre "Questões Jurídicas" (1868) durante a sua estadia universitária em Coimbra, quando este era companheiro de casa de Teófilo Braga, e que em 1911 julgou e aprovou o pedido de Carolina Beatriz Ângelo para ser incluída nas listas de recenseamento eleitoral, tornando-se assim na primeira mulher a votar no país. Ana era também a mais nova dos quatro filhos do casal, sendo irmã de Alberto Osório de Castro (1868-1946), juiz, maçon e poeta, João Osório de Castro (1869-1939), juiz e escritor, e de Jerónimo Osório de Castro (1871-1935), comandante e presidente da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, sendo ainda tia do engenheiro e empresário industrial Jerónimo Pereira Osório de Castro (1902-1957), do médico veterinário, professor e autor Jerónimo de Melo Osório de Castro (1910-1976), do dramaturgo e escritor João Osório de Castro (1926-2007) e do ex-bastonário da Ordem dos Advogados e poeta António Osório (1933-2021).
A 10 de março de 1898, com 25 anos de idade, Ana de Castro Osório casou-se com Francisco Paulino Gomes de Oliveira (1864-1914), poeta, publicista e membro do Partido Republicano Português, comummente conhecido como Paulino de Oliveira, na igreja paroquial de Nossa Senhora da Anunciada, em Setúbal. Anos antes, tinha recusado veementemente o pedido de casamento do poeta Camilo Pessanha, contudo, a amizade entre os dois manteve-se até à morte deste, em 1926.
Da sua imensa obra literária, que conta com mais de cinquenta títulos, incluindo ensaios, romances e contos, algumas obras de destaque são: "Em Tempo de Guerra" (1918), "A Verdadeira Mãe" (1925), "Viagens Aventurosas de Felício e Felizarda" (1923), "A Grande Aliança" (1924), "Mundo Novo" (1927), "A Capela das Rosas" (1931), "O Príncipe das Maçãs de Oiro" (1935), e "Histórias Maravilhosas da Tradição Popular Portuguesa" (2 volumes, compilada somente em 1952); assim como várias publicações periódicas de destaque onde colaborou como: "A Ave azul" (1899-1900), "Branco e Negro" (1896-1898), "Brasil-Portugal" (1899-1914), "A Leitura" (1894-1896), "Serões" (1901-1911), "A Farça" (1909-1910) e "Terra portuguesa" (1916-1927).
Para além dessas obras, e de o título de criadora da literatura infantil portuguesa, é lhe reconhecida uma extensa e intensiva recolha dos contos da tradição oral do país, e a tradução e publicação de vários contos dos irmãos Grimm assim como muitos outros autores estrangeiros de literatura para crianças.
A Ana de Castro Osório ainda se deve a compilação, organização, edição e publicação de "Clepsidra", o único livro de Camilo Pessanha, em 1920, na editora por ela criada, Lusitânia.
Postado por Fernando Martins às 08:09 0 bocas
Marcadores: Ana de Castro Osório, Camilo Pessanha, Clepsidra, literatura, maçonaria
domingo, fevereiro 25, 2024
José de San Martín nasceu há 246 anos
Postado por Fernando Martins às 02:46 0 bocas
Marcadores: América Latina, Argentina, Chile, José de San Martín, libertador, maçonaria, Peru
sábado, fevereiro 17, 2024
Gago Coutinho nasceu há 155 anos...
Postado por Fernando Martins às 01:55 0 bocas
Marcadores: aviação, Gago Coutinho, maçonaria, Sacadura Cabral
quinta-feira, fevereiro 15, 2024
Hoje é dia de recordar um inesperado cantor de fado de Coimbra...
Lá longe - Almeida Santos
Lá longe
Ao cair da tarde
Vejo nuvens de oiro
Que são os teus cabelos
Fico mudo ao vê-los
São o meu tesoiro
Lá longe
Ao cair da tarde
Lá longe
Ao cair da tarde
Quando uma saudade
Se esvai, ao sol poente
Como canção dolente
Duma mocidade
Lá longe
Ao cair da tarde
Postado por Pedro Luna às 09:08 0 bocas
Marcadores: Almeida Santos, Fado de Coimbra, Lá longe, maçonaria, Moçambique, PS, socialistas
Almeida Santos nasceu há 98 anos...
António de Almeida Santos (Seia, Cabeça, 15 de fevereiro de 1926 – Oeiras e São Julião da Barra, Oeiras, 18 de janeiro de 2016) foi um advogado e político português.
Biografia
Filho de António Santos e de sua mulher Guiomar de Almeida Abreu, passou a infância em Vide, terra natural do pai. Aos 18 anos, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Direito, em 1950.
Elemento da Tuna Académica, foi intérprete do canto e da guitarra de Coimbra, devendo-se-lhe umas conhecidas Variações em ré menor, bem como a gravação de vários temas tradicionais, como Nossas mágoas são o fruto ou Balada do entardecer, que registou em EP 45 RPM.
Estabeleceu-se como advogado em Lourenço Marques (atual Maputo) em 1953, onde viveu durante mais de 20 anos. Nesta província ultramarina, foi um dos mais importantes defensores dos presos políticos, juntando-se também à defesa da autodeterminação a partir do contacto com o ativista nacionalista Filipe Mussongui Tembe Júnior, mais conhecido por Filipana.
Pertenceu ainda ao Grupo dos Democratas de Moçambique e foi candidato, por duas vezes, às eleições para a Assembleia Nacional, em listas da Oposição Democrática. Viu, em ambos os casos, anulada a sua candidatura por ato da Administração Colonial.
Regressou a Portugal após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a convite do então Presidente da República, António de Spínola. Iniciou então uma proeminente carreira política — foi Ministro da Coordenação Interterritorial dos I, II, III e IV Governos Provisórios e Ministro da Comunicação Social do VI Governo Provisório; Ministro da Justiça, no I Governo Constitucional, altura em que aderiu ao Partido Socialista (PS); foi Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro, no II Governo Constitucional; desempenhou um papel determinante na revisão constitucional de 1982, que erradicou o Conselho da Revolução; foi Ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares, no Governo do Bloco Central, de 1983 a 1985; cabeça-de-lista às eleições legislativas de 1985, pelo PS, tendo sido derrotado por Aníbal Cavaco Silva; participou, de novo, na revisão constitucional de 1988; foi membro do Secretariado Nacional do PS, a partir de 1990; presidente da Assembleia da República e membro do Conselho de Estado, de 1985 a 2002. Foi Presidente do Partido Socialista de 1992 a 2011 e Presidente Honorário do partido de 2011 até à data da sua morte.
É autor de mais de uma dezena de livros, incluindo ensaios jurídicos. Em 2006, publicou Quase Memórias, uma autobiografia em dois volumes, grande parte da qual dedicada ao processo de descolonização entre 1974 e 1975. Neste livro, avança uma explicação para a mudança de atitude de Samora Machel (que conheceu de perto) em relação aos portugueses. Com efeito, é quase consensualmente admitido que uma das principais razões do colapso da economia moçambicana após a independência foi a partida precipitada da maioria dos cerca de 200 000 portugueses residentes em Moçambique até ao 25 de Abril de 1974, e que esse êxodo terá sido provocado por uma mudança brusca de atitude por parte de Samora Machel. O governo de transição que iria dirigir Moçambique entre o acordo de cessar-fogo (assinado a 7 de setembro de 1974 em Lusaca pelo governo provisório português e pela Frelimo) e a independência (prevista para 25 de junho do ano seguinte) tinha-se mostrado bastante conciliador. O primeiro-ministro, Joaquim Chissano (que se tornaria presidente da República depois da morte de Machel, doze anos mais tarde), conseguiu convencer a maior parte dos brancos de que somente os que tivessem graves responsabilidades nas páginas mais sombrias da época colonial poderiam recear o governo da Frelimo. Ora, um mês antes da independência, ou seja, em meados de maio de 1975, Samora Machel entrou em Moçambique pela fronteira norte, vindo da Tanzânia, e encetou um périplo com destino à capital, situada no extremo sul, aonde deveria chegar na véspera da independência. Ao longo dessa viagem, inflamava literalmente as massas com os seus discursos, nos quais não cessava de repisar os aspetos mais odiosos e humilhantes do colonialismo (na perspetiva dos colonizados). O mal-estar instalou-se progressivamente entre a comunidade portuguesa, numerosos membros da qual decidiram ir refazer a vida noutras paragens.
Almeida Santos dá a seguinte explicação para esta aparentemente inusitada hostilidade: o presidente da Frelimo teria sido muito afetado por dois episódios de violência, o primeiro dos quais causado por um levantamento na capital, com tomada das instalações do Rádio Clube de Moçambique, na sequência da assinatura do acordo de Lusaca de 7 de setembro de 1974, que previa a concessão exclusiva do poder ao movimento nacionalista: este levantamento foi dirigido pela FICO (Frente Integracionista de Continuidade Ocidental), um movimento maioritariamente branco ao qual se tinham aliado dissidentes da Frelimo e outros membros da comunidade negra que não viam com bons olhos a instauração de um regime de partido único em nome da Frelimo. Como represália, eclodiram então motins sangrentos nos bairros negros da cidade e, durante vários dias, milhares de habitantes, sobretudo portugueses, foram barbaramente massacrados por apoiantes da Frelimo. O segundo episódio de violência ocorreu poucas semanas mais tarde, a 21 de outubro de 1974, na sequência de uma querela entre comandos portugueses e guerrilheiros da Frelimo, provocando também motins sangrentos nos bairros de maioria negra, com o assassinato de dezenas de brancos. Segundo Almeida Santos, Machel ter-se-ia possivelmente convencido de que a presença de uma numerosa comunidade portuguesa em Moçambique constituiria sempre uma fonte de instabilidade e uma ameaça potencial contra o poder da Frelimo. A isso ter-se-iam juntado as pressões da União Soviética, para com quem a Frelimo tinha contraído uma pesada dívida, sobretudo política, e que teria interesse em se desembaraçar dos portugueses a fim de melhor exercer a sua influência a todos os níveis.
Ora, se os episódios de violência tinham ocorrido no início do período de transição (o primeiro eclodira mesmo antes da entrada em funções do governo presidido por Joaquim Chissano), a Frelimo teria, portanto, tomado a decisão de expulsar os portugueses no próprio momento em que o primeiro-ministro Chissano, por ela nomeado, parecia encorajá-los a ficarem.
No livro Que Nova Ordem Mundial?, de 2009, defendeu convictamente a nova ordem mundial e a globalização e propôs soluções que envolvem a globalização da política, não só do comércio.
Em maio de 2007, defendeu a Ota como localização preferencial do novo aeroporto de Lisboa, argumentando que se o mesmo fosse construído na margem sul do Tejo, terroristas poderiam dinamitar as diversas pontes sobre o Tejo, cortando o acesso ao Aeroporto. Foi bastante criticado na altura.
Em maio de 2011, defendeu que José Sócrates deveria demitir-se no caso de perder as eleições.
Foi Presidente da Assembleia Geral da GEO Capital - Investimentos estratégicos S.A., com sede em Macau, cujos acionistas de referência são Jorge Ferro Ribeiro, Stanley Ho e Ambrose So.
A 25 de abril de 2004, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, a 6 de junho de 2008, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo e a 8 de março de 2017 com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo.
Foi também membro da Maçonaria Portuguesa, com o grau supremo, o Grau 33 do Grande Oriente Lusitano.
Morte
Faleceu a 18 de janeiro de 2016, pouco antes da meia-noite, aos 89 anos de idade, na sua casa de Oeiras, após uma indisposição sentida a seguir ao jantar, à qual não resistiu. A sua morte ocorreu pouco depois de ter manifestado apoio à candidatura de Maria de Belém Roseira nas eleições presidenciais de 2016; já se encontrava afetado com uma gripe durante esta campanha.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Almeida Santos, Fado de Coimbra, maçonaria, Nossas Mágoas, PS, socialistas
quinta-feira, fevereiro 01, 2024
Música para recordar um dia negro da nossa História...
Portugal foi-nos roubado
Há que dizê-lo a cantar
Para isso nos serve o Fado
Para isso e para não chorar
5 de outubro que treta
O que foi isso afinal
Dona Lisboa de Opereta
Muito chique por sinal
Sou português e por tal
Nunca fui republicano
O que eu quero é Portugal
Para desfazer o engano
Os heróis dos republicanos
Banqueiros, tropa, doutores
No estado em que ainda estamos
Só lhe devemos favores
Outubro, maio e abril
Cinco, dois oito, dois cinco
Reina a canalha mais vil
Neste pano verde e tinto
Sou português e por tal
Nunca fui republicano
O que eu quero é Portugal
Para desfazer o engano.
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
Marcadores: assassinato, carbonária, D. Carlos I, dinastia de Bragança, Fado, João Ferreira-Rosa, maçonaria, Monarquia Constitucional, música, Portugal foi-nos roubado, príncipe Luís Filipe, regicídio
A escumalha carbonária matou El-Rei e o Príncipe Herdeiro há 116 anos...
Postado por Fernando Martins às 01:16 0 bocas
Marcadores: 1 de Fevereiro, assassinato, carbonária, D. Carlos I, D. Luís Filipe, maçonaria, Monarquia Constitucional, regicídio, República, saudades
domingo, janeiro 28, 2024
José Martí, herói e martir da independência de Cuba, nasceu há 171 anos
Postado por Fernando Martins às 17:10 0 bocas
Marcadores: Cuba, independência, José Martí, maçonaria
terça-feira, janeiro 23, 2024
A. H. de Oliveira Marques partiu para o oriente eterno há dezassete anos...
domingo, janeiro 21, 2024
Cecil B. DeMille morreu há 65 anos...
- Recebeu uma nomeação para o Óscar, na categoria de Melhor Diretor, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952).
- Recebeu 2 nomeações para o Óscar, na categoria de Melhor Filme, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952) e "Os Dez Mandamentos" (1956). Venceu em 1952.
- Ganhou um Óscar honorário em 1950, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, como reconhecimento pelos seus 37 anos de carreira.
- Ganhou o Prémio Irving G. Thalberg, em 1953, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Diretor, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952).
- Ganhou a Palma de Ouro, no Festival de Cannes, por "Aliança de Aço" (1939).
Postado por Fernando Martins às 06:50 0 bocas
Marcadores: Cecil B. DeMille, cinema, maçonaria, Os Dez Mandamentos, Óscar, realizador
sábado, janeiro 13, 2024
Melvin Jones, o fundador dos Lions Clubs, nasceu há 145 anos
Postado por Fernando Martins às 01:45 0 bocas
Marcadores: escuteiros, filantropia, Lions Club, maçonaria, Melvin Jones