sexta-feira, março 29, 2024
A Mariner 10 chegou a Mercúrio há cinquenta anos...!
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Marcadores: astronomia, Mariner 10, Mercúrio, NASA, sonda espacial, Vénus
sexta-feira, março 01, 2024
A sonda Venera 13 aterrou em Vénus há quarenta e dois anos
Venera 13 (Russian: Венера-13 meaning Venus 13) was a probe in the Soviet Venera program for the exploration of Venus.
domingo, outubro 22, 2023
A sonda Venera 9 aterrou em Vénus há 48 anos
Maquete da Venera 9 - o aterrizador estava alojado dentro da esfera
A Venera 9 foi uma sonda espacial enviada a Vénus e fazia parte do Programa Venera, desenvolvido pelo programa espacial soviético e era essencialmente idêntica à Venera 10.
quinta-feira, outubro 19, 2023
A Mariner 5 chegou a Vénus há 56 anos
quarta-feira, outubro 18, 2023
Conseguiu-se pousar uma sonda num planeta (Vénus) pela primeira vez há 56 anos
sábado, julho 29, 2023
O planeta Vénus e os seus vulcões...
My God, está cheio de vulcões! Eis o mapa dos 85 mil que há em Vénus
Um novo artigo científico na revista Journal of Geophysical Research: Planets fornece o mapa mais compreensivo de todas as construções vulcânicas em Vénus jamais compilado.
Tem interesse nos relatos recentes de erupções vulcânicas em Vénus?
Se é esse o caso, os cientistas planetários Paul Byrne e Rebecca Hahn da Universidade de Washington em St. Louis querem que se utilize o seu novo mapa de 85.000 vulcões em Vénus para ajudar a localizar o próximo fluxo de lava ativo.
O seu estudo foi publicado na revista Journal of Geophysical Research: Planets.
“Este artigo científico fornece o mapa mais completo de todas as construções vulcânicas em Vénus alguma vez compilado”, disse Byrne, professor associado de ciências da Terra e planetárias.
“Fornece aos investigadores uma base de dados extremamente valiosa para a compreensão do vulcanismo naquele planeta – um processo planetário chave, mas para Vénus é algo sobre o qual sabemos muito pouco, apesar de ser um mundo do mesmo tamanho que o nosso”.
Byrne e Hahn utilizaram imagens de radar da missão Magellan da NASA a Vénus para catalogar vulcões em Vénus a uma escala global. A sua base de dados resultante contém 85.000 vulcões, dos quais cerca de 99% têm menos de 5 km em diâmetro.
“Desde a missão Magellan da NASA na década de 1990 que temos muitas questões importantes sobre a geologia de Vénus, incluindo as suas características vulcânicas”, disse Byrne.
“Mas com a recente descoberta de vulcanismo ativo em Vénus, compreender exatamente onde os vulcões estão concentrados no planeta, quantos são, quão grandes são, etc., torna-se ainda mais importante – especialmente porque teremos novos dados sobre Vénus nos próximos anos”.
Um
novo artigo científico na revista Journal of Geophysical Research:
Planets fornece o mapa mais compreensivo de todas as construções
vulcânicas em Vénus jamais compilado
“Tivemos a ideia de elaborar um catálogo global porque ninguém o tinha feito a esta escala antes”, disse Hahn, estudante de ciências da Terra e planetárias na Universidade de Washington, autora principal do novo artigo científico.
“Foi enfadonho, mas eu tinha experiência na utilização do software ArcGIS, que foi o que usei para construir o mapa. Essa ferramenta ainda não existia quando estes dados foram disponibilizados na década de 1990″.
“As pessoas na altura desenhavam círculos, à mão, em torno dos vulcões, quando agora o posso fazer no meu computador”.
“Esta nova base de dados vai permitir aos cientistas pensar onde mais procurar evidências de atividade geológica recente”, disse Byrne, docente do Centro McDonnell para Ciências Espaciais da mesma universidade.
“Podemos fazê-lo quer através da pesquisa de dados da Magellan, já com décadas de existência (como o novo artigo científico fez), quer analisando dados futuros e comparando-os com os da Magellan“.
Sapas Mons, um grande vulcão em Marte, tem cerca de 400 km em diâmetro - foi observado pela sonda Magellan
O novo estudo de Byrne e Hahn inclui análises detalhadas sobre onde se encontram os vulcões, onde e como estão agrupados e como as suas distribuições espaciais se comparam com as propriedades geofísicas do planeta, tais como a espessura da crosta.
No seu conjunto, este trabalho fornece a compreensão mais abrangente das propriedades vulcânicas de Vénus – e talvez do vulcanismo de qualquer mundo até agora.
Isto porque, embora saibamos muito sobre os vulcões na Terra que se encontram em terra, é provável que ainda existam muitos por descobrir sob os oceanos. Na ausência de oceanos, toda a superfície de Vénus pode ser vista com imagens de radar da Magellan.
Embora existam vulcões em quase toda a superfície de Vénus, os cientistas encontraram relativamente menos vulcões na faixa dos 20-100 km de diâmetro, que deduzem ser em função da disponibilidade de magma e do ritmo de erupções.
Byrne e Hahn também quiseram observar de perto os vulcões mais pequenos em Vénus, aqueles com menos de 5 km de diâmetro que foram ignorados por caçadores de vulcões anteriores.
“São a característica vulcânica mais comum no planeta: representam cerca de 99% do seu conjunto de dados”, disse Hahn.
“Analisámos a sua distribuição utilizando diferentes estatísticas espaciais para descobrir se os vulcões estão agrupados em torno de outras estruturas em Vénus, ou se estão agrupados em certas áreas“.
O novo conjunto de dados sobre os vulcões de Vénus está alojado na Universidade de Washington e disponível livremente para a consulta por outros cientistas.
“Já sabemos de colegas que descarregaram os dados e que estão a começar a analisá-los – que é exatamente o que nós queremos“, disse Byrne.
“Outras pessoas vão levantar novas perguntas que nós não levantámos, sobre a forma, tamanho, distribuição dos vulcões, tempo de atividade em diferentes partes do planeta, etc. Estou entusiasmado por ver o que eles conseguem descobrir com a nova base de dados”!
E se 85.000 vulcões em Vénus parece ser um grande número, Hahn disse que na realidade é conservador. Ela pensa que existem centenas de milhares de características geológicas adicionais que têm algumas propriedades vulcânicas. São apenas demasiado pequenas para serem detetadas e confirmadas.
“Um vulcão com 1 quilómetro em diâmetro teria 7 pixéis nos dados da Magellan, o que é realmente difícil de ver“, disse Hahn. “Mas com uma resolução melhorada, poderíamos ser capazes de resolver essas estruturas”.
E é exatamente esse tipo de dados que as futuras missões a Vénus vão obter na década de 2030.
“A NASA e a ESA vão cada uma enviar uma missão a Vénus na década de 2030 para obter imagens de radar de alta resolução da superfície”, disse Byrne. “Com essas imagens, poderemos procurar aqueles vulcões mais pequenos que prevemos que existam.
“Esta é uma das descobertas mais excitantes que fizemos em Vénus – com dados que têm décadas!”, disse Byrne. “Mas há ainda um grande número de questões que temos sobre Vénus que não podemos responder, para as quais temos de alcançar as nuvens e a superfície.
“Estamos apenas a começar”, disse.
in ZAP
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terça-feira, julho 25, 2023
Obviamente que há vulcanismo ativo em Vénus...
Descoberto um vulcão ativo em Vénus
De acordo com a equipa, os resultados do estudo, publicados esta semana na Science, apontam para que haja em Vénus atividade vulcânica contínua.
Quando ocorrem tais mudanças na Terra é sinal de atividade vulcânica – quer por uma erupção no respiradouro, quer pelo movimento do magma por baixo dele, que provoca o colapso e a expansão das paredes do respiradouro.
“A seleção da missão VERITAS pela NASA inspirou-me a procurar por atividade vulcânica recente nos dados da Magellan”, disse Robert Herrick, professor na Universidade do Alaska, em Fairbanks, e membro da equipa científica da VERITAS, que liderou a pesquisa dos dados de arquivo.
“Não esperava realmente ter sucesso, mas após cerca de 200 horas de comparação manual das imagens de diferentes órbitas da Magellan, vi duas imagens da mesma região, tiradas com oito meses de intervalo, exibindo alterações geológicas provocadas por uma erupção”, acrescenta o investigador, em nota publicada pela universidade.
Durante a missão, a sonda utilizou o radar para obter imagens da superfície de Vénus a partir de diferentes órbitas, olhando para alguns locais duas ou três vezes ao longo de dois anos, incluindo áreas mais tarde identificadas como possíveis locais de atividade vulcânica.
A equipa concentrou-se numa região de Vénus que inclui dois dos maiores vulcões do planeta, o Ozza e Maat Mons, comparáveis em volume aos maiores vulcões da Terra, mas com declives mais baixos, pelo que estão mais expandidos.
Herrick comparou uma imagem de meados de fevereiro de 1991 com uma de meados de outubro desse ano e notou uma alteração numa abertura no lado norte, que tinha passado de uma formação circular de cerca de 2,2 quilómetros quadrados para uma forma irregular de cerca de 4 quilómetros quadrados.
A segunda imagem indicava também que as paredes da chaminé se tinham tornado mais curtas e que a esta estava quase cheia até à borda.
Os investigadores acreditam que formou-se um lago de lava na chaminé durante os oito meses entre as imagens, embora se desconheça se o conteúdo era líquido ou se tinha arrefecido e solidificado. As alterações nas paredes do respiradouro poderiam estar associadas a um colapso no vulcânico, provocado por um terramoto.
No entanto, a equipa sublinhou que quedas desta magnitude nos vulcões da Terra foram sempre acompanhadas por erupções vulcânicas.
A superfície de Vénus é geologicamente jovem e as estimativas quanto ao número de erupções são especulativas e variam, disse Herrick. Agora é possível “dizer que Vénus é ativa a nível vulcânico, no sentido de que há pelo menos algumas erupções por ano”, indicou.
“É de esperar que as próximas missões a Vénus observem novos fluxos vulcânicos que ocorreram desde que a missão de Magalhães terminou há três décadas e devemos ver alguma atividade à medida que as próximas duas missões orbitais recolherem imagens”, concluiu.
O legado da Magellan
Herrick e o resto da equipa da VERITAS estão ansiosos por ver como o conjunto de instrumentos científicos avançados e os dados de alta resolução da missão irão complementar a notável coleção de imagens de radar da Magellan, que transformou o conhecimento da humanidade sobre Vénus.
“Vénus é um mundo enigmático e a Magellan sugeriu tantas possibilidades”, disse Jennifer Whitten, investigadora adjunta principal da VERITAS na Universidade de Tulane, em Nova Orleães.
“Agora que estamos muito certos de que o planeta sofreu uma erupção vulcânica há apenas 30 anos, esta é uma ante-visão das incríveis descobertas que a VERITAS irá fazer”, acrescentou.
A VERITAS vai utilizar um radar de abertura sintética topo-de-gama para criar mapas globais em 3D e um espectrómetro no infravermelho próximo para descobrir de que é feita a superfície.
A sonda também irá medir o campo gravitacional do planeta para determinar a estrutura do interior de Vénus. Juntos, os instrumentos vão fornecer pistas sobre os processos geológicos passados e presentes do planeta.
E enquanto os dados da Magellan eram originalmente complexos de estudar, os dados da VERITAS estarão disponíveis online para a comunidade científica. Isso permitirá aos investigadores aplicar técnicas de ponta, como a aprendizagem de máquina, para analisar o planeta e ajudar a revelar os seus segredos mais íntimos.
in ZAP
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Marcadores: Magalhães, planetologia, sonda espacial, Vénus, VERITAS, vulcanismo
sábado, julho 15, 2023
Adoro quando Astronomia e Geologia se cruzam...
A Geologia de Vénus é ainda mais bizarra (e fofinha) do que pensávamos
Embora a Terra e Vénus tenham aproximadamente o mesmo tamanho e ambos percam calor aproximadamente com o mesmo ritmo, os mecanismos internos que impulsionam os processos geológicos da Terra diferem do seu vizinho.
São esses processos geológicos venusianos que uma equipa de investigadores liderada pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia querem estudar mais enquanto discutem os mecanismos de arrefecimento de Vénus e os possíveis processos que o motivam.
Os processos geológicos que ocorrem na Terra são principalmente devido ao facto de nosso planeta ter placas tectónicas que estão em constante movimento a partir do calor que escapa do núcleo do planeta, que então sobe pelo manto até a litosfera, ou a camada rochosa externa rígida.
Vénus, por outro lado, não possui placas tectónicas, o que deixou os cientistas intrigados sobre como o planeta perde calor e remodela a sua superfície.
“Por muito tempo, estivemos presos à ideia de que a litosfera de Vénus é estagnada e espessa, mas a nossa visão agora está a evoluir”, disse a Dra. Suzanne Smrekar, investigadora sénior da NASA JPL e autora principal do estudo.
Para o estudo, os investigadores examinaram imagens de radar da missão Magellan da NASA, tiradas no início dos anos 90, retratando características geológicas quase circulares na superfície de Vénus, conhecidas como coronae.
A razão pela qual as imagens foram tiradas usando um radar é porque a atmosfera de Vénus é tão espessa que as imagens normais obtidas no espectro visual são incapazes de penetrar na atmosfera nublada.
Ao fazer medições de 65 coroas não estudadas anteriormente nas imagens de Magalhães e calcular a espessura da litosfera ao seu redor, os cientistas descobriram que essas coroas se formam e existem onde a litosfera de Vénus é a mais fina.
Usando modelos de computador, descobriram que a litosfera ao redor de cada coroa tem aproximadamente 11 quilómetros de espessura, o que acaba por ser muito mais fino do que o sugerido por estudos anteriores. Os investigadores também sugerem que as coroas podem ser geologicamente ativas, uma vez que essas áreas exibem um fluxo de calor médio maior do que a Terra.
“Embora Vénus não tenha uma atividade tectónica semelhante à da Terra, essas regiões de litosfera fina parecem permitir que quantidades significativas de calor escapem, semelhante a áreas onde novas placas tectónicas se formam no fundo do mar da Terra”, explica o Dr. Smrekar.
É esse maior fluxo de calor que também pode ajudar os cientistas a entender melhor o comportamento da litosfera na Terra antiga.
“O que é interessante é que Vénus fornece uma janela para o passado para nos ajudar a entender melhor como a Terra pode ter sido há mais de 2,5 mil milhões de anos”, disse o Dr. Smrekar, que também é o principal investigador do próximo VERITAS, que está programado para ser lançado não antes de 2027.
Lançada do space shuttle Atlantis em maio de 1989, a sonda Magalhães chegou a Vénus em agosto de 1990 e é considerada uma das missões espaciais profundas de maior sucesso de todos os tempos.
Apesar disso, os dados têm uma baixa resolução e grandes margens de erro, então o VERTIAS atuará essencialmente como o Magalhães 2.0, produzindo mapas globais tridimensionais de Vénus usando um radar de abertura sintética de última geração, além de aprender mais sobre a composição da superfície com um espectrómetro de infravermelhos próximos.
Mas o exterior de Vénus não será o único local a ser estudado, pois o VERITAS estudará o interior do planeta examinando seu campo gravitacional. Ao todo, o VERITAS irá dar aos cientistas uma imagem maior dos processos geológicos antigos e atuais no nosso misterioso vizinho de tamanho gémeo.
“VERITAS será um geólogo orbital, capaz de identificar onde estão essas áreas ativas e resolver melhor as variações locais na espessura litosférica. Seremos até capazes de capturar a litosfera no ato da deformação”, explica o Dr. Smrekar. “Vamos determinar se o vulcanismo realmente está a tornar a litosfera ‘mole’ o suficiente para perder tanto calor quanto a Terra, ou se Vénus tem mais mistérios guardados.”
Outra missão a Vénus será a missão DAVINCI da NASA, cujo objetivo será a importância de mergulhar na atmosfera venusiana e examinar a sua composição com mais detalhes do que nunca.
Que novas perceções aprenderemos com Vénus e os seus processos geológicos nos próximos anos e décadas? Só o tempo dirá, e é por isso que fazemos ciência!
in ZAP
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quarta-feira, junho 14, 2023
A sonda Mariner 5 foi lançada há 56 anos
quarta-feira, março 29, 2023
A Mariner 10 chegou a Mercúrio há 49 anos
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Marcadores: astronomia, Mariner 10, Mercúrio, NASA, sonda espacial, Vénus
quarta-feira, março 01, 2023
A sonda Venera 13 aterrou em Vénus há quarenta e um anos
Venera 13 (Russian: Венера-13 meaning Venus 13) was a probe in the Soviet Venera program for the exploration of Venus.
sábado, novembro 19, 2022
Notícia interessante sobre o planeta Vénus
As nuvens de Vénus podem ser habitáveis. A confirmação estará para breve
O que sabemos sobre Vénus até agora foi recolhido de sondas
anteriores. Em breve podemos descobrir se as nuvens do planeta são
habitáveis.
Vénus, muitas vezes chamado de planeta “gémeo do mal” da Terra, formou-se mais próximo do Sol e desde então evoluiu de maneira bem diferente do nosso próprio planeta. Tem um efeito de estufa “descontrolado” (o que significa que o calor fica completamente preso), uma atmosfera espessa rica em dióxido de carbono, nenhum campo magnético e uma superfície quente o suficiente para derreter chumbo.
Várias missões científicas não tripuladas estudarão como e porque é que isso aconteceu, durante a próxima década. Mas agora alguns cientistas querem enviar uma missão tripulada para um sobrevoo. Esta é uma boa ideia?
Com um diâmetro ligeiramente menor que a Terra, Vénus orbita mais perto do Sol. Isto significa que qualquer água na superfície teria evaporado logo após a sua formação, iniciando o seu efeito de estufa.
Erupções vulcânicas precoces e sustentadas criaram planícies de lava e aumentaram o dióxido de carbono na atmosfera – iniciando o efeito de estufa descontrolado, que aumentou a temperatura de apenas um pouco mais alta que a da Terra para o seu alto valor atual de 475°C.
Enquanto o ano de Vénus é mais curto que o nosso (225 dias), a sua rotação é muito lenta (243 dias) e “retrógrada” – o contrário da Terra. A rotação lenta está relacionada com a falta de campo magnético, resultando numa perda contínua de atmosfera. A atmosfera de Vénus gira mais rápido que o próprio planeta. Imagens de muitas missões mostram padrões de nuvens em forma de V, compostas por gotículas de ácido sulfúrico.
Apesar das condições adversas, alguns cientistas especularam que as nuvens de Vénus podem, em algumas altitudes, abrigar condições habitáveis. Medições recentes aparentemente a mostrar fosfina – um sinal potencial de vida, pois é continuamente produzida por micróbios na Terra – nas nuvens de Vénus têm sido fortemente debatidas. Claramente, precisamos de mais medições e exploração para descobrir de onde vem.
Missões futuras
O que sabemos sobre Vénus até agora foi recolhido de várias sondas anteriores. Em 1970-82, por exemplo, as sondas soviéticas Venera 7-14 conseguiram pousar na superfície dura de Vénus, sobreviver por até duas horas e enviar imagens e dados.
Mas ainda há questões sobre como Vénus evoluiu de maneira tão diferente da Terra, que também são relevantes para entender quais planetas a orbitar outras estrelas podem abrigar vida.
A próxima década promete ser uma bonança para os cientistas que estudam Vénus. Em 2021, a NASA selecionou duas missões, Veritas e DaVinci, com lançamento previsto para 2028-30. A Agência Espacial Europeia selecionou a EnVision para lançamento no início de 2030. Estas são missões complementares e não tripuladas que nos darão uma compreensão mais profunda do ambiente e da evolução de Vénus.
A Veritas vai mapear a superfície de Vénus para determinar a história geológica, a composição das rochas e a importância da água primitiva.
A DaVinci inclui um orbitador e uma pequena sonda que descerá pela atmosfera e medirá a sua composição, estudará a formação e evolução do planeta e determinará se já teve um oceano.
A EnVision vai estudar a superfície, a subsuperfície e os gases residuais atmosféricos do planeta. Usará radar para mapear a superfície com melhor resolução do que nunca.
A Índia também planeia uma missão não tripulada, Shukrayaan-1, e a Rússia propôs a Venera-D.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 19:41 0 bocas
Marcadores: astronomia, exobiologia, sonda espacial, Vénus
sábado, outubro 22, 2022
A sonda Venera 9 aterrou em Vénus há 47 anos
Maquete da Venera 9 - o aterrizador estava alojado dentro da esfera
A Venera 9 foi uma sonda espacial enviada a Vénus e fazia parte do Programa Venera, desenvolvido pelo programa espacial soviético e era essencialmente idêntica à Venera 10.
quarta-feira, outubro 19, 2022
A Mariner 5 chegou a Vénus há 55 anos
terça-feira, outubro 18, 2022
Consguiu-se pousar uma sonda num planeta (Vénus) pela primeira vez há 55 anos...!
terça-feira, junho 14, 2022
A sonda Mariner 5 partiu rumo a Vénus há 55 anos
terça-feira, março 29, 2022
A Mariner 10 chegou a Mercúrio há 48 anos
Postado por Fernando Martins às 00:48 0 bocas
Marcadores: astronomia, Mariner 10, Mercúrio, NASA, sonda espacial, Vénus
terça-feira, março 01, 2022
Uma sonda aterrou em Vénus há quarenta anos...!
Venera 13 (Russian: Венера-13 meaning Venus 13) was a probe in the Soviet Venera program for the exploration of Venus.