terça-feira, abril 23, 2024
Boris Iéltsin morreu há dezassete anos
Postado por Fernando Martins às 00:17 0 bocas
Marcadores: Boris Iéltsin, Putin, Rússia
segunda-feira, abril 22, 2024
Lenine nasceu há 154 anos
Postado por Fernando Martins às 01:54 0 bocas
Marcadores: comunismo, Lenine, leninismo, marxismo, Revolução de Outubro, Rússia, terror vermelho, URSS
Vladimir Nabokov nasceu há 125 anos...!
Vladimir Vladimirovich Nabokov (São Petersburgo, 22 de abril de 1899 - Montreux, Suíça, 2 de julho de 1977) foi um escritor russo-americano. Nabokov escreveu os seus primeiros nove romances em russo e então chegou à fama internacional como um mestre estilista de prosa em inglês. Também fez contribuições para a entomologia e tinha interesse em problemas de xadrez.
Postado por Fernando Martins às 01:25 0 bocas
Marcadores: entomologia, inglês, literatura, Nabokov, Rússia, russo, Xadrez
segunda-feira, abril 15, 2024
Leonhard Euler nasceu há 317 anos
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 03:17 0 bocas
Marcadores: Euler, Leonhard Euler, Matemática, Prússia, Rússia, Suíça
domingo, abril 14, 2024
Porque a poesia de Mayakovsky é uma arma...
PODER
Tu sabes e conhece melhor do que eu a velha história…
Na primeira noite, eles aproximam-se da nossa casa,
roubam-nos uma flor e nós não dizemos nada…
Na segunda noite, eles não só se aproximam da nossa casa,
mas pulam o muro, pisam nas flores, matam o nosso cãozinho
E nós não dizemos nada…
Até que um dia, o mais sábio deles, entra em nossa casa,
rouba-nos a luz, arranca a voz de nossa garganta
e aí então, meus caros amigos,
é que não podemos dizer mais nada mesmo.
Mayakovsky
quarta-feira, abril 10, 2024
Um estranho acidente aéreo levou o luto à Polónia há catorze anos
sábado, abril 06, 2024
Stravinsky morreu há cinquenta e três anos
Postado por Fernando Martins às 00:53 0 bocas
Marcadores: A Sagração da Primavera, Igor Stravinski, maestro, música, piano, Rússia, The Rite of Spring
terça-feira, abril 02, 2024
Há 45 anos, a URSS teve uma libertação acidental de antraz em Sverdlovsk...
Em 2 de abril de 1979, esporos de Bacillus anthracis (o agente causador do antraz) foram acidentalmente libertados de uma instalação de pesquisa militar soviética na cidade de Sverdlovsk, União Soviética (agora Ecaterimburgo, Rússia). O surto que se seguiu da doença resultou na morte de pelo menos 68 pessoas, embora o número exato de vítimas permaneça desconhecido. A causa do surto foi negada durante anos pelas autoridades soviéticas, que atribuíram as mortes ao consumo de carne contaminada da área e à exposição subcutânea devido aos talhos que manipulavam carne contaminada. O acidente foi a primeira grande indicação no Ocidente de que a União soviética tinha embarcado num programa ofensivo voltado para o desenvolvimento e produção em larga escala de armas biológicas.
(...)
Em abril de 1992, o presidente Boris Yeltsin emitiu um decreto sobre a garantia da implementação dos compromissos internacionais na esfera das armas biológicas. Sob o presidente reformador, havia um desejo, com o tempo, de mudar os institutos de armas biológicas do ministério da defesa da jurisdição militar para trabalhar para a economia civil. Foi nesse contexto que, em algum momento entre 1992 e 1994, um representante do banco de investimento e corretora de valores dos EUA e colegas tentaram sequenciar o genoma do B. anthracis de duas amostras retiradas de vítimas da fuga de antraz em Sverdlovsk. As amostras foram preservadas por patologistas russos locais que investigaram o surto enquanto ocorria. Mais tarde, eles compartilharam o material com o professor Meselson durante sua viagem investigativa em 1992. As amostras foram fixadas em formol e embebidas em parafina e o DNA foi, como resultado, muito degradado. No entanto, os pesquisadores americanos conseguiram isolar o DNA do patógeno e juntar todo o seu genoma, comparando-o com centenas de outros isolados de antraz. Keim e sua equipe relataram que não haviam encontrado nenhuma evidência genómica de que os militares soviéticos tivessem tentado cultivar uma cepa resistente a antibióticos ou vacinas ou a engenharia genética da cepa de qualquer forma. Meselson comentou que, embora fosse uma cepa perfeitamente comum, "isso não significa que não fosse desagradável. Foi extraída de pessoas que foram mortas por ela."
Zilinskas e Mauger em 2018 forneceram as informações mais atualizadas sobre o status atual das instalações militares de Sverdlovsk. No âmbito do sistema nacional de segurança química e biológica da Federação russa, foi concedido financiamento ao instituto de Sverdlovsk para a renovação de duas instalações para a produção de antibióticos. Tais produtos poderiam ser usados no setor médico civil. Também foram realizadas grandes obras de reconstrução de um edifício que produzia esporos de B. anthracis. Um edifício usado para produção de mídia e substrato também foi amplamente renovado. A reforma também está em andamento nos últimos anos de um local de teste ao ar livre – a chamada base de teste de campo Pyshma – para o instituto de Sverdlovsk. Uma vez concluído, pretendia ser utilizado para "avaliar a eficácia dos meios e métodos de prospeção biológica e a eliminação das consequências de situações em emergência". No final de 2015, este projeto de reforma permaneceu incompleto.
Postado por Fernando Martins às 04:50 0 bocas
Marcadores: armas biológicas, Ecaterimburgo, guerra biológica, Rússia, Sverdlovsk, URSS
segunda-feira, abril 01, 2024
O ucraniano Nikolai Gogol nasceu há 215 anos
Vida
Com vinte anos (1829), o jovem Gogol vai para São Petersburgo, onde conhece Alexandre Púchkin, o maior escritor russo de então, que lhe inspira devota amizade, fervorosa empatia e ideias novas para obras que ainda não tinham vindo à luz do dia, nomeadamente Noites na Herdade de Dikanka, sua obra de estreia, que viria a ser publicada em 1831, obtendo, então, Gogol o seu primeiro êxito. Mas, desde cedo, revela uma personalidade complexa.
Amante fervoroso da verdade, Gogol foi um homem repleto de preocupações místicas, religiosas e patrióticas. A sua obra reflete o lado moralista das questões que dizem respeito à condição humana, trágica e inapelavelmente prisioneira na sua jaula. Gogol não foi político, não possuía um programa de ação contra o regime, que fazia da Rússia da época um país "metade caserna, metade prisão".
O seu pai, antigo oficial cossaco, desenvolveu seu gosto pela literatura, mas nunca foi um amparo na infância de Nikolai, ainda que o jovem nutrisse, pelo seu pai, uma verdadeira amizade. A sua mãe transmitiu-lhe a fé religiosa, que veio a desencadear um misticismo doentio.
Depois de estudos medíocres, este jovem de fisionomia austera deixa a Ucrânia e encontra um modesto emprego de escritório ministerial em São Petersburgo. A distância de seu país natal e a nostalgia que dela resulta inspiraram alguns dos seus escritos. A panóplia de obras e romances do então "funcionário para sempre enclausurado" avivaram a sua carreira como autor, e após haver conhecido pessoalmente o romântico Alexandre Púchkin, sua obra despoletaria um realismo próprio - não diremos insuflado, mas uma fonte riquíssima em artifícios paradoxais, tal como Dostoiévski havia traçado em sua obra. Prova desse realismo típico veio a ser a novela O Capote, cujo herói se tornara arquétipo do pequeno funcionário russo.
De facto, a sua intervenção não é outra senão denunciar os vícios e abusos no interior da alma humana, humilhada e atravancada de emoções contraditórias. Em pleno desarranjo emocional, Gogól foge e recomeça a viajar pela Europa. A morte de Púchkin no ano de 1837, num desinteressante duelo, abala profundamente Gogol. "Agora tenho a obrigação de concluir a obra cuja ideia fora do meu amigo". Referia-se, naturalmente, ao alentado texto de Almas Mortas.
Tenta publicar a obra em Moscovo em 1841, mas o Comité Moscovita de Censura recusa. Não é senão após uma intervenção dos amigos do autor que o livro é publicado, em 1842. O romance é uma descrição em detalhe das preocupações do homem russo numa Rússia profunda; uma sátira às vezes impiedosa, que, porém, guarda, subjacente, o profundo e natural amor de Gogol pelo país. De 1837 a 1843, vive em Roma. Regressa à Rússia, doente. Um misticismo religioso acentuado induziu-o a abandonar as antigas ideias liberais para se tornar um defensor da autocracia. Essa fase mística virá a exacerbar-se após a sua viagem à Palestina, em 1849.
As tribulações recomeçam: Itália, França, Alemanha e outros. Em 1848, faz uma peregrinação a Jerusalém. A pouco e pouco, sua saúde se degrada, e ainda mais devido à sua irritável hipocondria que em nada o recompõe; seu sentimento religioso se exalta. Gogol se torna cada vez mais místico, impelido em ir buscar, pelo sentimento religioso, a salvação da alma.
De volta a Moscovo, redige a segunda parte de Almas Mortas. Mas seu estado físico se degrada incessante, mercê do sonho que o acompanha desde jovem: mesmo homem absolutamente sadio e regrado, sua ânsia por uma nova ordem das coisas o martiriza. No início de fevereiro de 1852, num momento de delírio, segundo dizem, ele queima, na lareira de seu quarto, todos os manuscritos inéditos - inclusive o fim da segunda parte de Almas Mortas. O romance é uma belíssima e irónica ficção sobre a corrupção de uma classe decadente que domina o povo ignorante e escravo do Estado. Mas nunca fora concluída.
Morreu em 21 de fevereiro de 1852, no calendário juliano que então vigora no Império Russo. Foram-lhe concedidas cerimónias e reconhecimento únicos: o seu corpo embalsamado segue insepulto por mais de um dia, carregado pelos estudantes, que oferecem homenagens acaloradas em memória do grande escritor. Foi enterrado no Cemitério Novodevichy, em Moscovo.
A sua obra fez de Nikolai Gogol o maior escritor de língua russa da primeira metade do século XIX, o verdadeiro introdutor do realismo na literatura russa e o precursor genial de todos os grandes escritores russos que se lhe seguiram. Como disse Dostoiévski: "Todos nós saímos de O Capote de Gógol". Toda a literatura russa, que já muito devia a Púchkin, colherá, em Gógol, os maiores ensinamentos.
Postado por Fernando Martins às 02:15 0 bocas
Marcadores: literatura, Nikolai Gogol, Rússia, Ucrânia
Rachmaninoff nasceu há cento e cinquenta e um anos...
Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Especula-se se ele era ou não portador da Síndrome de Marfan, já que se pode dizer que o tamanho de suas mãos correspondia à sua estatura, algo entre 1,91 e 1,98 m. Ele também possuía a habilidade de executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de reportórios populares.
Postado por Fernando Martins às 01:51 0 bocas
Marcadores: música, música clássica, neo-romantismo, Ópera, Rachmaninoff, Rússia, tártaros
domingo, março 31, 2024
Sergei Diaghilev, o fundador dos Ballets Russes, nasceu há 152 anos
Postado por Fernando Martins às 15:20 0 bocas
Marcadores: ballet, Ballets Russes, homossexuais, pintura, Rússia, Sergei Diaghilev
sábado, março 30, 2024
A Rússia vendeu o Alasca há 157 anos - e a culpa provavelmente é dos ucranianos...
"Already, so it was said, we were burdened with territory which we had no population to fill. The Indians within the present boundaries of the republic strained our power to govern aboriginal peoples. Could it be that we would now, with open eyes, seek to add to our difficulties by increasing the number of such peoples under our national care? The purchase price was large; the annual charges for administration, civil and military, would be yet greater, and continuing. The territory included in the proposed cession was not contiguous to the national domain. It lay away at an inconvenient and a dangerous distance. The treaty had been secretly prepared, and signed and foisted upon the country at four o'clock in the morning. It was a dark deed done in the night.... The New York World said that it was a "sucked orange." It contained nothing of value but furbearing animals, and these had been hunted until they were nearly extinct. Except for the Aleutian Islands and a narrow strip of land extending along the southern coast the country would be not worth taking as a gift.... Unless gold were found in the country much time would elapse before it would be blessed with Hoe printing presses, Methodist chapels and a metropolitan police. It was "a frozen wilderness".
Postado por Fernando Martins às 01:57 0 bocas
Marcadores: Alasca, compra do Alasca, Czar, Czar Alexandre II, Loucura de Seward, Rússia, USA
sexta-feira, março 29, 2024
Há catorze anos houve uns atentados terroristas no Metropolitano de Moscovo
Postado por Fernando Martins às 14:00 0 bocas
Marcadores: atentados terroristas no Metropolitano de Moscovo de 2010, Moscovo, Rússia
quinta-feira, março 28, 2024
Mussorgsky morreu há 143 anos
Modest Petrovich Mussorgsky (Karevo, Pskov, 21 de março de 1839 – São Petersburgo, 28 de março de 1881), compositor e militar russo, conhecido por suas composições sobre a história da Rússia medieval. Foi membro do nacionalista Grupo dos Cinco, ao lado dos músicos Mily Balakirev, Aleksandr Borodin, César Cui e Nikolai Rimsky-Korsakov.
Postado por Fernando Martins às 14:30 0 bocas
Marcadores: Grupo dos Cinco, música, Mussorgsky, Pictures at an Exhibition, romantismo, Rússia
Rachmaninoff morreu há 81 anos...
Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Especula-se se ele era ou não portador da Síndrome de Marfan, já que se pode dizer que o tamanho de suas mãos correspondia à sua estatura, algo entre 1,91 e 1,98 m. Ele também possuía a habilidade de executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de reportórios populares.
Postado por Fernando Martins às 08:10 0 bocas
Marcadores: música, piano, Rachmaninoff, romantismo, Rússia
Marc Chagall morreu há 39 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:39 0 bocas
Marcadores: cerâmica, judeus, Marc Chagall, modernismo, pintura, Rússia, vitral