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sexta-feira, setembro 22, 2017

Madre Teresa de Santo Agostinho nasceu há 265 anos

Mère Thérèse bénissant les carmélites avant l'exécution, Vitrail de l'église Saint Honoré

Marie-Madeleine-Claudine Lidoine, appelée en religion Mère Thérèse de Saint-Augustin ou parfois Madame Lidoine (Paris le - Paris le ) est la mère supérieure des Carmélites de Compiègne qui furent guillotinées à Paris durant la Grande Terreur.
Béatifiée avec ses sœurs carmélites martyres de Compiègne le par le pape Pie X, elle est fêtée le 17 juillet.

 
Pintura representativa da chegada em glória ao Céu das mártires carmelitas de Compiègne

As Carmelitas de Compiègne ou Mártires Carmelitas de Compiègne ou Mártires de Compiègne são dezasseis religiosas do Carmelo de Compiègne assassinadas por revolucionários franceses do Comité de Salvação Pública que as levaram à guilhotina por ódio à religião, no segundo período do Terror da Revolução Francesa, no dia 17 de julho de 1794, no local hoje denominado "Place de la Nation", na época "Place du Trône Renversé".

Antes de serem executadas ajoelharam-se e cantaram o hino Veni Creator, após o que todas renovaram em voz alta os seus compromissos do batismo e os votos religiosos. A execução teve início com a noviça e por último foi executada a Madre Superiora 'Madeleine-Claudine Ledoine (Madre Teresa de Santo Agostinho - Paris, 22 de setembro de 1752), professa em 16 ou 17 de maio de 1775. Durante as execuções reinou absoluto silêncio. Os seus corpos foram sepultados num profundo poço de areia num cemitério em Picpus. Como neste areal foram enterrados 1.298 vítimas da Revolução, é pouco provável a recuperação das suas relíquias. Foram solenemente beatificadas em 27 de maio de 1906 pelo Papa São Pio X.
O Papa João Paulo I sobre elas disse: Durante o processo ouviu-se a condenação: "À morte por fanatismo". E uma, na sua simplicidade, perguntou: — "Senhor Juiz, se faz favor, que quer dizer fanatismo?". Responde o juiz: — É pertencerdes tolamente à religião". — "Oh, irmãs!" — disse então a religiosa — "ouvistes, condenam-nos pelo nosso apego à fé. Que felicidade morrer por Jesus Cristo!". Fizeram-nas sair da prisão da Conciergerie, meteram-nas na carreta fatal e elas, pelo caminho, foram cantando hinos religiosos; chegando ao palco da guilhotina, uma atrás doutra ajoelharam-se diante da Prioresa e renovaram o voto de obediência. Depois entoaram o "Veni Creator"; o canto foi-se tornando, porém, cada vez mais débil, à medida que iam caindo, uma a uma, na guilhotina, as cabeças das pobres irmãs. Ficou para o fim a Prioresa, Irmã Teresa de Santo Agostinho; e as suas últimas palavras foram estas: "O amor sempre vencerá, o amor tudo pode". Eis a palavra exacta: não é a violência que tudo pode, é o amor que tudo pode.
O grupo de religiosas carmelitas, lideradas por Madre Teresa de Santo Agostinho, era composto por 16 mulheres: 10 freiras, 1 noviça, 3 irmãs leigas e 2 irmãs rodeiras.

O evento nas Artes
  • Literatura e teatro
A respeito deste facto, Gertrud von le Fort, escritora e romancista alemã (1876-1971), escreveu o romance histórico "A última ao cadafalso", posteriormente adaptado para o teatro, por Georges Bernanos, sob o título de "Diálogo das Carmelitas", publicado postumamente (em 1949).
  • Música
Em 1957, Francis Poulenc lançou uma ópera intitulada Dialogues des carmélites, sobre este evento.
  • Cinema
O texto da peça de Bernanos foi adaptado para o cinema sob o nome de Diálogo das Carmelitas.