quarta-feira, abril 30, 2014

Amanda Palmer - 38 anos

Amanda Palmer (Lexington, 30 de Abril de 1976) é uma artista americana que despontou como vocalista e pianista da banda The Dresden Dolls. Desde então, também desenvolveu sua carreira solo, além de ser uma das "metades" da dupla Evelyn Evelyn, criada em parceria com Jason Webley.

Biografia
Amanda Palmer nasceu no Mount Sinai, um famoso Hospital de Nova Yorque, e cresceu em Lexington, Massachusetts. Ela frequentou a Lexington High School, onde participou no departamento de de teatro. Depois, frequentou a Wesleyan University, onde foi membro de uma das fraternidades mais antigas dos Estados Unidos, a Eclectic Society. Ela encenou performances baseadas no trabalho da banda The Legendary Pink Dots, e esteve envolvida com a lista eletrónica de discussão da Legendary Pink Dots, a Cloud Zero. Nessa época, ela formou o coletivo Shadowbox Collective, dedicado ao teatro de rua e também a montagem de peças (como por exemplo a peça Hotel Blanc, que ela dirigiu, em 2002).
Interessada pelas artes de performance, tanto musicais quanto cénicas, Palmer passou algum tempo fazendo de estátua viva chamada "The Eight Foot Bride" (algo como "A noiva de dois metros e meio") no Harvard Square, em Cambridge; em Edimburgo, na Escócia; na Austrália (onde conheceu Jason Webley); assim como em muitos outros lugares. Ela faz referência a essa linha de trabalho na canção "The Perfect Fit", presente no álbum da banda The Dresden Dolls:
"I can paint my face
And stand very, very still
It's not very practical
But it still pays the bills"

"Eu posso pintar minha cara
E ficar bem, bem parada
Não é muito prático
Mas mesmo assim paga as contas"
assim como na faixa "Glass Slipper" do "A is for Accident":
"I give out flowers
To curious strangers
who throw dollars at my feet."
"Eu deito flores
para desconhecidos curiosos
que deitam dólares aos meus pés"

The Dresden Dolls
Numa festa de Halloween em 2000, Palmer conheceu o baterista Brian Viglione, com quem mais tarde formou a banda The Dresden Dolls. Empenhada em expandir a experiência e a interatividade das artes performáticas, Amanda passou a convidar estudantes da Lexington High School para realizarem peças de teatro nos seus shows. A The Dirty Business Brigade, uma trupe de artistas jovens e diversos, participou de várias apresentações. Os personagens convidados misturavam-se na plateia antes e durante o show, e alguns grupos veteranos às vezes participavam com coreografias no palco. Marionetes em tamanho natural, "coin-operated boys", estátuas vivas e outras manifestações underground recebiam os fãs, enquanto o circo e o burlesco chamavam a plateia para a música da Dolls, criando uma atmosfera participativa, que levava a plateia a experimentar vários tipos de arte simultaneamente.
Depois de conquistar seguidores, em 2002 a banda gravou o álbum de estreia, o homónimo "The Dresden Dolls", com produção de Martin Bisi. O álbum foi produzido antes da banda ser contratada pela Roadrunner Records.
Em 2006, o songbook The Dresden Dolls Companion foi publicado - com texto, música e arte de Amanda Palmer. Nessa publicação, ela escreveu a história do álbum The Dresden Dolls e do duo, assim como uma autobiografia parcial. O livro também contém letras, partituras e comentários sobre cada música do disco, tudo escrito por Palmer, assim como um DVD com entrevista de 20 minutos com Amanda, sobre o processo de criação do livro. Em junho de 2007, como integrante da Dresden Dolls, participou da turnê True Colors Tour, que incluiu a sua estreia na New York City's Radio City Music Hall, e também a sua primeira crítica no The New York Times.
Em julho de 2008 saiu o segundo livro da Dresden Dolls, o "Virginia Companion". É um desenvolvimento do The Dresden Dolls Companion, incluindo músicas e letras dos álbuns "Yes, Virginia..." (2006) e "No, Virginia..." (2008).

The Onion Cellar and Cabaret
Amanda Palmer concebeu o musical/produção The Onion Cellar, baseado num conto do The Tin Drum Grass. Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, a The Dresden Dolls encenou a peça em conjunto com o American Repertory Theater, no Zero Arrow Theatre, Cambridge, Massachusetss. Enquanto Palmer estava claramente frustrada com a direção que o show tomou, as opiniões dos fãs e da crítica eram muito positivas.

Carreira a solo
O primeiro álbum a solo de Amanda, Who Killed Amanda Palmer? foi lançado em setembro de 2008, com produção e participação de Ben Folds. O título é um jogo de palavras com a expressão usada pelos fãs da série Twin Peaks durante a temporada original, "Who killed Laura Palmer?". Um livro com fotos de Amanda Palmer aparentemente assassinada foi lançado em julho de 2009, com fotografia de Kyle Cassidy e incluindo escritos de Neil Gaiman.
August Strindberg foi indiretamente mencionado numa canção de Amanda chamada "Strenght Through Music", que contém o áudio de um cartoon da web chamado Strindberg and Helium. O desenho faz referência quase que exclusivamente ao trabalho de Strindberg.
Em julho de 2007, Palmer fez três shows esgotados (em Boston, Hoboken e NYC), num raro formato "com banda". A banda de apoio era o grupo de rock alternativo Aberdeen City, que também participou com a Dixie Dirt.
Em agosto de 2007, Amanda viajou para se apresentar na Spiegeltent (uma espécie de tenda, ambulante, que abriga vários festivais de arte) e em outros locais, como no Edinburgh Festival Fringe, na Escócia. Apresentou-se também no The Edinburgh Show da BBC Two. Ela trabalhou com a companhia de teatro australiana, The Danger Ensemble; com a qual também se apresentou na Spiegeltent em Melbourne e outros locais da Australia em dezembro de 2007. Em setembro de 2007, Amanda trabalhou com Jason Webley para lançar o EP de estreia da Evelyn Evelyn, chamado "Elephant Elephant", que saiu pela Eleven Records, gravadora de Jason.
Em junho de 2008, Amanda estabeleceu a sua carreira solo com duas performances bem recebidas, com a Orquestra Pops de Boston. No outono de 2008, ela fez turnê pela Europa com Jason Webley, Zoe Keating e o The Danger Ensemble, apresentando principalmente as canções de seu álbum a solo de estreia. Ela fez a maioria dos show com um pé quebrado, que ela partiu na Irlanda, quando um carro passou sobre o seu pé.
Em abril de 2009, ela tocou no Coachella Valley Music and Arts Festival. Também em 2009, Amanda voltou ao colégio onde se formou, o Lexington High School em Massachusetts, para trabalhar com o seu antigo diretor e mentor, Steven Bogart, numa peça experimental para a produção de primavera do departamento. A peça, With The Needle That Sings In Her Heart, foi inspirada no album da banda Neutral Milk Hotel, In the Aeroplane Over the Seae também no livro Diário de Anne Frank. A peça foi muito bem recebida pela comunidade da Lexington High School e imediações. Avishay Artsy, da NPR (Rádio Nacional) entrevistou o elenco no programa All Things Considered.


Devendra Banhart - 33 anos

Devendra Banhart (30 de maio de 1981) é um cantor e compositor norte-americano. Nascido em Houston, Texas, e criado na Venezuela, Devendra Banhart é um dos principais artistas do movimento folk psicadélico.

Biografia
Ele é um dos artistas mais populares do movimento New Weird America, cuja tradução seria algo como "Nova América Esquisita". O seu último álbum conta com a par
ticipação de outros representantes do movimento, tais como Faun Fable, Animal Collective, Viking Moses, entre outros. Banhart é também membro da banda Vetiver.
O músico é usualmente comparado com diversos artistas como Marc Bolan, Daniel Johnston, Billie Holiday, Syd Barrett, Nick Drake, John Fahey, e Tiny Tim. A sua musicalidade tende a arranjos simples de violão, com melodias que requerem pouco além deste instrumento, indicando as suas raízes folk. As letras consistem em ideias surreais e naturalistas.
O próprio músico assume que, entre as suas maiores influências, estão Bob Dylan, Caetano Veloso, Secos e Molhados e Novos Baianos. A suavidade melódica e o timbre vocal de Banhart remetem frequentemente para estes músicos.
Banhart foi descoberto por Michael Gira, que lançou pela sua própria gravadora Young God Records o título Oh Me Oh My..., em 2002. Em 2005, em conjunto com Andy Cabic e Revolver USA, criou a gravadora Gnomonsong.
Quando surgiu, Banhart foi-se consolidando como líder desse movimento musical, tendo sido também considerado como o jovem responsável pela "redescoberta" da musicalidade da cantora folk Vashti Bunyan, que gravou o álbum Rejoicing in the hands of the Golden Empress como vocalista convidada.
No início de 2006 fez uma participação especial no show que marcou a volta dos Mutantes, no Barbican Teathre em Londres, e com um carisma esfuziante, cantou Batmacumba com Sérgio Dias, Arnaldo Baptista e companhia. Também fez um comentário, no qual dizia: "Os Mutantes são melhores que os Beatles... são uma banda muito mais criativa".
Em 2007 lançou o álbum Smokey Rolls Down Thunder Canyon, que conta com a participação de Rodrigo Amarante (Los Hermanos) na canção "Rosa".
Devendra Banhart já namorou a atriz Natalie Portman, que contracenou no seu videoclipe "Carmensita" e reside atualmente na cidade de São Francisco.
Em 2011, a sua música "Carmensita" foi utilizada no comercial da Kenzo para a promoção do perfume "Madly Kenzo".


Muddy Waters deixou-nos há 31 anos

McKinley Morganfield ou Muddy Waters (Condado de Issaquena, Mississippi, 4 de abril de 1913 - Westmont, Illinois, 30 de abril de 1983) foi um músico de blues norte-americano, considerado o pai dos Chicago Blues. Atribui-se a Muddy Waters a ideia de invenção da guitarra elétrica. Foi considerado o 49º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.


Darrel Antony Sweet morreu há 15 anos

(imagem daqui)

Darrel Antony Sweet (Bournemouth, 16 de maio de 1947 - Albany, 30 de abril de 1999) foi um músico inglês. Ele foi o baterista e um dos fundadores da banda escocesa de hard rock Nazareth, que sempre obteve uma melodia um pouco romântica mas também um estilo de rock mais pesado, como por exemplo em "Telegram" (1976), que foi um dos grandes hits dos Nazareth. Ele permaneceu na banda até 1999 enquanto fazia uma turnê de divulgação do álbum Boogaloo, quando para surpresa maior veio a falecer devido a um ataque cardíaco. A banda Nazareth ficou bastante tempo sem lançar um disco então o baixista Pete Agnew convida seu filho Lee Agnew que era roadie da banda para substituir Darrel Sweet. Concluindo a turnê norte-americana do álbum lançado em 1998.

Discografia

O piloto Roland Ratzenberger morreu há 20 anos...

Design do capacete de Ratzenberger, com referência à bandeira austríaca


Roland Ratzenberger (Salzburgo, 4 de julho de 1960 - Ímola, Bolonha na Itália, 30 de abril de 1994) foi um piloto de Fórmula 1 austríaco.

A Curva Villeneuve, local onde Ratzenberger colidiu com seu carro no seu acidente fatal em Ímola

Carreira
Antes de correr pela Simtek - uma das equipas da Fórmula 1 em 1994 - o piloto austríaco havia participado em diversas categorias do automobilismo internacional, sobretudo no Japão e na Inglaterra.  A sua chance de correr na temporada de 1994 previa um contrato de cinco corridas, para que ele mostrasse um bom desempenho.
No início da temporada, ele dizia que não iria expôr o carro a acidentes, já que a equipa se encontrava com sérias restrições orçamentais. No GP do Brasil, não conseguiu classificar-se; em Aida, no Japão, obteve um bom desempenho: largou em 22º e chegou em 11º. Nos treinos livres para o GP de San Marino, Ratzenberger fazia uma tentativa de classificação quando, depois da Variante Alta e a antes da curva Rivazza, a asa dianteira do Simtek soltou-se e o piloto, sem controle do carro, chocou violentamente contra o muro, a cerca de 308 km/h.
Ratzenberger teve fraturas múltiplas no crânio e no pescoço. Logo após o acidente, uma tentativa de reanimação cardíaca foi feita na própria pista. A sua morte foi anunciada oito minutos após o piloto ter dado entrada no Hospital Maggiore de Bologna. Após o acidente, a Simtek anunciou que não iria se retirar da corrida, alegando que Roland gostaria que David Brabham, o seu companheiro de equipa, participasse da corrida. Andrea Montermini, piloto de testes da Simtek, ocupou o lugar do austríaco.
As investigações do acidente geraram grande controvérsia especialmente porque, no dia anterior (sexta), Rubens Barrichelo sofreu um acidente grave e no domingo, outro piloto morreria na mesma pista: Ayrton Senna. A discussão se concentra na determinação da hora e local da morte de Ratzenberger. Os organizadores da corrida e da FIA alegam que ele foi levado ainda com vida para Bolonha, enquanto que os investigadores alegam que ele teve morte instantânea ou, no mínimo, ainda dentro no circuito de Ímola. Segundo as leis italianas, se um desportista morrer durante um evento desportivo, o evento deve ser cancelado e todo o complexo desportivo colocado à disposição dos peritos até o final da investigação, que pode durar meses ou anos. Se isso tivesse acontecido, a morte de Senna teria sido evitada.
Por outro lado, as autoridades afirmam que tanto a FIA como a organização da prova tratou de retardar o anúncio da morte, para evitar o cancelamento do evento e o consequente prejuízo que isso iria causar. No dia seguinte, o acidente que tirou a vida de Senna seria tratado da mesma forma.

Roland Ratzenberger no seu último dia em Ímola


NOTA: para que houvesse corrida, a organização teve que branquear o acidente grave de Rubens Barrichelo, a morte de Roland Ratzenberger e o acidente entre Pedro Lamy e J.J. Lehto e a morte de Ayrton Senna...

O político e pensador Joaquim Pedro de Oliveira Martins nasceu há 169 anos

Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de abril de 1845 - Lisboa, 24 de agosto de 1894) foi um político e cientista social português.
Oliveira Martins é uma das figuras-chave da história portuguesa contemporânea. As suas obras marcaram sucessivas gerações de portugueses, tendo influenciado vários escritores do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha.

(...)

Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos socialistas. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas: Ribaltas e gambiarras (1881), Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888-1898), Gazeta dos Caminhos de Ferro (iniciada em 1899), na A semana de Lisboa (1893-1895), A Leitura (1894-1896) e na revista Branco e Negro (1896-1898).
A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em 1867, e estende-se até à sua morte, em 1894. Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884. Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, e Os Filhos de D. João I, de 1891. É também necessário destacar a sua obra História da República Romana. A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX. Perfilhou várias ideologias contraditórias pois foi anarquista (proudhoniano), republicano, monárquico, liberal, anti-liberal e iberista.

O melhor ciclista de sempre português teve um acidente (que lhe provocaria a morte...) há 30 anos...

(imagem daqui)

Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu depois de dez dias em coma em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.

Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio (3º lugar) e venceu a mítica etapa de Alpe d'Huez.

A 30 de abril de 1984, quando liderava (era o Camisola Amarela...) a X Volta ao Algarve, na 5ª. etapa, a 300 metros da meta, um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fratura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa, com a ajuda de dois colegas de equipa (Sporting/Raposeira). As persistentes dores na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde se agravou drasticamente. Foi evacuado de emergência, fazendo 300 km de ambulância (na altura não havia helicópteros para transporte de doentes em Portugal, nem serviço de Neurocirurgia no Algarve), para ser operado no hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas, de ser dado clinicamente morto 48 horas depois da queda e de permanecer 10 dias em coma, faleceu a 10 de maio de 1984, cerca das 09.37 horas. Foi enterrado na sua terra natal.

 (imagem daqui)


NOTA: caiu e passou a última meta duplamente com as suas camisolas favoritas: a do Sporting e a Amarela - grande Joaquim Agostinho..!

O compositor Franz Lehár nasceu há uma grosa de anos

Franz Lehár (Komárom, Áustria-Hungria, atual Komárno, na Eslováquia; 30 de abril de 1870 - Bad Ischl, Áustria; 24 de outubro de 1948) foi um compositor austríaco de ascendência húngara, conhecido principalmente por suas operetas. Ele foi um dos maiores compositores da Áustria.
O seu maior sucesso foi Die lustige Witwe (A Viúva Alegre), apresentada pela primeira vez no Theater an der Wien (Viena) a 30 de dezembro de 1905.


Manet morreu há 131 anos

Édouard Manet (Paris, 23 de janeiro de 1832 - Paris, 30 de abril de 1883) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX.
Os gostos de Manet não vão para os tons fortes utilizados na nova estética impressionista. Prefere os jogos de luz e de sombra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época, e, em certos quadros, seguiam a estética naturalista de Zola e Maupassant.
Manet era criticado não apenas pelos temas, mas também pela sua técnica, que escapava às convenções académicas. Frequentemente inspirado pelos mestres clássicos e em particular pelos espanhóis do Século de Ouro, Manet influenciou, entretanto, certos precursores do impressionismo, em virtude da pureza de sua abordagem. A esta sua liberação das associações literárias tradicionais, cómicas ou moralistas, com a pintura, deve o facto de ser considerado um dos fundadores da arte moderna. As suas principais obras foram: Almoço na relva ou Almoço no Campo, Olímpia, A sacada, O tocador de pífaro e A execução de Maximiliano.

Olympia

Willie Nelson - 81 anos

William Hugh Nelson, mais conhecido como Willie Nelson (Abbot, 30 de abril de 1933) é um cantor e compositor de música country, escritor, ator, poeta e ativista americano. Foi considerado o 77º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Biografia
Willie Nelson nasceu em 30 de abril de 1933, em Abbot, Texas, nos Estados Unidos.
Nelson e a sua irmã, Roberta Nelson, foram criados pelos seu avós depois do seu pai falecer e a sua mãe sair de casa. Willie tocava viola enquanto Bobbie tocava piano.
Em 1950, a sua família mudou para Nashville, onde Nelson compôs "Hello Walls", que viria a ser o seu primeiro, de muitos, sucessos.
As suas composições foram cantadas por ilustres artistas da música country, incluindo o sucesso "Crazy", que compôs para a amiga, Patsy Cline.
A música "On the Road Again" foi uma das mais tocadas no início dos anos 1980, utilizada posteriormente como tema do filme Forrest Gump.
Após um incêndio em sua residência em Nashville, em dezembro de 1970, Willie mudou novamente para o Texas, aonde reside até hoje.
Em 1993, entrou para a Country Music Hall of Fame.
Com uma discografia invejável, conta com 67 álbuns, sendo o primeiro de destaque Shotgun Willie, lançado em 1973, passando pelo lendário The Winning Hand (1982), que trazia participações especiais como Dolly Parton, Kris Kristofferson e Brenda Lee, até chegar no mais recente lançado em 2005 pela Lost Highway Records, o álbum Countryman, Willie inova mais uma vez fundindo, pela primeira vez na história da música, o estilo country com a sonoridade do reggae.
Willie Nelson hoje é reconhecido mundialmente um dos ícones norte-americanos da música country.


Dorival Caymmi nasceu há um século!

Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2008) foi um cantor, compositor, guitarrista, pintor e ator brasileiro.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por causa de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, em consequência de um cancro renal que já tinha há 9 anos. Permanecia em internamento domiciliar desde dezembro de 2007. Poeta popular, compôs obras como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem e Rosa Morena.
Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos também são cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.
Biografia
Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparação do Elevador Lacerda e cujo nome era grafado Caymmi. Ainda criança, iniciou a sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. O seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu a sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, num coro de igreja, como baixo. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o encerramento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas. Em 1930 escreveu a sua primeira música: "No Sertão", e aos vinte anos estreou como cantor e tocador de violão em programas do Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia também dá. Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito. Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão em O Jornal, do grupo Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio, cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como caloiro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O que é que a Baiana Tem?, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. A sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras. Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: "Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Obra
Cquote1.svg O Dorival é um génio. Se eu pensar em música brasileira, eu vou sempre pensar em Dorival Caymmi. Ele é uma pessoa incrivelmente sensível, uma criação incrível. Isso sem falar no pintor, porque o Dorival também é um grande pintor. Cquote2.svg
Nas composições de Caymmi (Maracangalha, 1956; Saudade de Bahia, 1957), a Bahia surge como um local exótico com um discurso típico que estabelecera-se nas primeiras décadas do século XX, com referências à cultura africana, à comida, às danças, à roupa, e, principalmente à religião.
  
Antecedentes
Com a Primeira Guerra Mundial, um lundu de autoria anónima, com o nome de "A Farofa", trata não tão somente do conflito como também de dendê e vatapá, na canção "O Vatapá". O compositor José Luís de Moraes, alcunhado Caninha, utilizou, ainda em 1921, o vocábulo balangandã, no samba "Quem vem atrás fecha a porta". A culinária baiana foi consagrada no maxixe "Cristo nasceu na Bahia", lançado em 1926. No final da década de 1920, associa à Bahia a mulher que ginga, rebola, requebra, remexe e mexe as cadeiras quando está sambando, o que surpreende na linguística, visto que o autor não era nativo do Brasil.
Sucesso O primeiro grande sucesso O que é que a baiana tem? cantada por Carmen Miranda em 1939 não só marca o começo da carreira internacional da Pequena Notável vestida de baiana, mas influenciou também a música popular dentro do Brasil, tornou-se conhecida a ponto de ser imitada e parodiada, como no choro "O que é que tem a baiana" de Pedro Caetano e Joel de Almeida ou na canção "A baiana diz que tem" de Raul Torres. Apesar das produções anteriores, as composições de Caymmi são as mais lembradas sobre a cultura baiana.8
Cquote1.svg …escrevi 400 canções e Dorival Caymmi 70. Mas ele tem 70 canções perfeitas e eu não. Cquote2.svg

in Wikipédia



terça-feira, abril 29, 2014

Tammi Terrell nasceu há 69 anos

Tammi Terrell, nascida como Thomasina Winifred Montgomery (Filadélfia, Pensilvânia, 29 de abril de 1945Filadélfia, Pensilvânia, 16 de março de 1970) foi uma cantora de soul norte-americana, mais conhecida pelos seus trabalhos desenvolvidos na Motown e por seus duetos com Marvin Gaye. Ainda adolescente, ela gravou para os selos Scepter Records/Wand Records, Try Me Records e Checker Records. Ela assinou com a Motown em 1965 e experimentou um modesto sucesso como cantora a solo. A partir do momento em que ela passou a trabalhar com Gaye, em 1967, a  sua carreira entrou em ebulição, mas naquele mesmo ano cairia, quando Terrell desmaiou nos braços de Gaye durante uma performance. Foi-lhe então diagnosticado um tumor cerebral, que a levou à morte com apenas 24 anos...


Duke Ellington nasceu há 115 anos

Edward Kennedy "Duke" Ellington (Washington, D.C., 29 de abril de 1899 - Nova Iorque, 24 de maio de 1974) foi um compositor de jazz, pianista e líder de orquestra estadunidense eternizado com a alcunha de "The Duke" e distinguido com a Presidential Medal of Freedom (condecoração americana) em 1969 e com a Legião de Honra (condecoração francesa) em 1973, sendo ambas as distinções as mais elevadas que um civil pode receber. Foi ainda o primeiro músico de jazz a entrar para a Academia Real de Música de Estocolmo, e foi Doutor honoris causa nas mais importantes universidades do mundo.
A música de Duke Ellington foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 1920 até à de 1960. Ainda hoje suas obras têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Entre os seus muitos êxitos encontram-se "Take the A Train" (letra e música por Billy Strayhorn), "Satin Doll", "Rockin' in Rhythm", "Mood Indigo", "Caravan", "Sophisticated Lady", e "It Don't Mean a Thing (If It Ain't Got that Swing)". Durante os anos 20 e 30, Ellington partilhava frequentemente os seus créditos de compositor com seu manager Irving Mills, até que no final dos anos 30 desentenderam-se. Billy Strayhorn passou a ser o colaborador de Ellington (nem sempre creditado como tal) desde 1940 até à sua morte, nos anos 70.
Ellington tinha a preocupação de adaptar as suas composições de acordo com o talento dos músicos que compunham a sua orquestra. Entre eles estiveram Johnny Hodges, Bubber Miley, Joe "Tricky Sam" Nanton, Barney Bigard, Ben Webster, Harry Carney, Sonny Greer, Otto Hardwick, e Wellman Braud. Muitos músicos permaneceram ao lado de Ellington durante décadas.

Biografia
Duke Ellington nasceu na capital dos Estados Unidos, filho de James Edward Ellington e Daisy Kennedy Ellington. O seu pai, James, trabalhava como desenhador na Marinha dos Estados Unidos, e também como mordomo na Casa Branca, para ganhar mais algum dinheiro.
O seu primeiro emprego, no entanto, não foi na música. a sua grande paixão antes do piano foi o baseball, e para poder ver seus ídolos, arranjou um emprego de vendedor de amendoins. Costumava dizer que esse emprego o ajudou a vencer a timidez, uma vez que tinha de gritar para conseguir vender a mercadoria.
Como ambos os pais tocavam piano, Duke começou a ter lições de piano aos sete anos, a sua dedicação e esforço possibilitaram-lhe começar a actuar como profissional aos 17. O despertar da sua sensibilidade para a arte levaram-no a ir estudar para o Armstrong Manual Training School em vez de estudar numa escola mais indicada para a prossecução dos estudos. No tempo livre ouvia pianistas ragtime e ao encontrar Harvey Brooks em Filadélfia aprendeu alguns "truques", que lhe permitiram encontrar um novo amor pela música. Voltou a aprender a tocar, e começou a actuar em cafés e clubes da zona, tendo desistido da escola três meses antes de completar a instrução, de forma a poder continuar mais a sério a sua carreira na música.
Um de seus ídolos foi o grande Fats Waller. Mestre no piano, ele foi um de seus grandes incentivadores e fundamental nos primeiros anos de Ellington em Nova Iorque. Na Big Apple (alcunha dado à cidade pelos músicos de jazz), Ellington entra em contacto com sons novos, diferentes do ragtime ouvido em Washington DC. Passa a ouvir os pianistas de stride do Harlem, assim como o som melodioso e swingado de Sidney Bechet e Louis Armstrong.
Em 1917 formou um grupo chamado "The Duke’s Serenaders" (que posteriormente mudou o nome para "The Washingtonians"), que levou para Nova Iorque em 1923. Ellington e os "The Washingtonians" tocaram em vários clubes de Nova Iorque e viajaram pelo estado da Nova Inglaterra como uma banda de música de dança, até que em 1927 tiveram a sua primeira oportunidade. Quando Joe “King” Oliver exigiu mais dinheiro ao prestigiado Cotton Club, o lugar de banda residente foi oferecido à banda de Ellington. Este era o clube do Harlem de maior nome, e "Duke Ellington and his Jungle Band" tornaram-se conhecidos a nível nacional graças às emissões de rádio que se faziam regularmente a partir do clube.
Aqui, Ellington teve a oportunidade de escrever música de vários estilos. Fazendo experiências na tonalidade, puxando os trompetes a notas muito agudas e usando o efeito "wah-wah", buscando também os efeitos do saxofone. Quando abandonou o Cotton Club, em 1931, era uma das maiores estrelas negras da América, gravando regularmente para várias companhias discográficas e aparecendo em filmes. Ellington continuou a viajar com a sua banda pelos Estados Unidos e Europa, fazendo ainda uma digressão por muitos outros países nos anos 60.
Durante toda a sua vida gostou de fazer música experimental (em busca de novas sonoridades), gravou com John Coltrane e Charles Mingus e ainda com a sua dotada orquestra. Nos anos 40 a banda atingiu um pico criativo, quando escreveu para orquestra a várias vozes e com uma criatividade tremenda. Alguns dos seus músicos, como Jimmy Blanton, transformaram o jazz durante o curto período que tocaram com Ellington.
Mesmo com a saída dos músicos e a diminuição da popularidade do swing, Ellington continuou a encontrar locais para tocar, novas formas e novos parceiros. Ele compunha frequentemente de forma similar à música clássica, como em "Black, Brown and Beige" (1943), e "Such Sweet Thunder" (1957), baseado em Shakespeare. A sua composição "Diminuendo and Crescendo in Blue" com uma tremenda actuação de Paul Gonsalves, em 1956 no Newport Jazz Festival, aumentou muito a sua fama.
Também compôs para filmes, o primeiro dos quais Black and Tan Fantasy (1929), e também para Anatomy of a Murder (1959) que contava com a participação de James Stewart, e onde Ellington apareceu como líder de orquestra, e ainda Paris Blues (1961), no qual Paul Newman e Sidney Poitier apareciam como músicos de jazz.
Apesar do seu trabalho posterior ser ofuscado pelo brilho da sua música do início dos anos 40, Ellington continuou a inovar, por exemplo com The Far East Suite (1966) e The Afro-Eurasian Eclipse (1971), até ao fim da sua vida. Este período da sua vida está a ser cada vez mais analisado, visto se ter agora uma percepção de quão criativo foi Ellington até ao final.
Ellington foi nomeado para o Prémio Pulitzer em 1965, mas foi recusado, ao que reagiu dizendo: "O destino tem sido gentil comigo. O destino não quer que eu seja famoso demasiado cedo."
Duke Ellington faleceu a 24 de maio de 1974 e foi enterrado no Woodlawn Cemetery, no Bronx em Nova Iorque. Um grande memorial a Duke Ellington criado pelo escultor Robert Graham foi-lhe erigido em 1997 no Central Park, Nova Iorque, próximo do cruzamento da Quinta Avenida com a 110th Street, uma intersecção chamada Duke Ellington Circle. Em Washington D.C. existe uma escola dedicada à sua honra e memória, a The Duke Ellington School of the Arts, onde se ensinam estudantes promissores, que ponderam seguir carreira no mundo das artes, através de programas fortes e de estudo intenso no sentido de preparar os estudantes para a educação pós-secundária e/ou as suas carreiras profissionais.


Nana Caymmi nasceu há 73 anos

(imagem daqui)

Nana Caymmi (nascida Dinair Tostes Caymmi, Rio de Janeiro, 29 de abril de 1941) é uma cantora brasileira.

Sempre gostou da música, também por ser filha do músico Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, o seu dom e talento para as artes musicais já vinham nos seus genes. Em 1960 começou a entrar no ramo artístico. Nesse mesmo ano registou a primeira atuação em estúdio, participando da faixa Acalanto (Dorival Caymmi), no LP do pai, que compôs a canção em sua homenagem, quando a cantora era ainda criança. Ela e Dorival reproduziram a música no LP.
Lançou, também, o primeiro disco solo, um 78 RPM, contendo as músicas Adeus (Dorival Caymmi) e Nossos beijos (Hianto de Almeida e Macedo Norte). No dia 26 de abril desse mesmo ano, assinou contrato com a TV Tupi, apresentando-se no programa Sucessos Musicais, produzido por Fernando Confalonieri. Em seguida, passou a apresentar, acompanhada pelo irmão Dori, o programa A Canção de Nana, produzido por Eduardo Sidney.


Vinícius Cantuária - 63 anos

(imagem daqui)


Vinícius Cantuária (Manaus, 29 de abril de 1951) é um cantor e compositor brasileiro.
Na década de 1970, integrou a banda de rock progressivo O Terço. Entre as suas composições, a mais famosa é Só Você, da primeira metade dos anos 80 e que depois foi gravada por vários artistas, como Fábio Júnior e Fagner. Outro sucesso seu é do início da mesma década: "Lua e Estrela", gravada na voz de Caetano Veloso, de cuja banda de turnê, a Outra Banda da Terra, fez parte. Essa música também foi gravada por Gilberto Gil em inglês num disco seu para o mercado dos Estado Unidos.
Aos sete anos de idade, a sua família deixou Manaus, rumo ao Rio de Janeiro. Adquiriu o costume de andar sempre a pé, que não perdeu na cidade grande. Como compositor, cantor, guitarrista e percussionista, a sua carreira liga várias frentes da música popular brasileira. Para se ter uma ideia melhor do mundo sonoro de Cantuária, o álbum Sol na Cara é uma excelente mostra. Tornou-se um artista internacional requisitado, onde passa metade de seu tempo pelos palcos do mundo, e tem residência fixa em Nova York. Adepto fanático por futebol, o seu clube de coração é o Botafogo de Futebol e Regatas. Casou-se com a inglesa Claire Bower.