sexta-feira, abril 26, 2024

Simonetta Vespucci morreu há 548 anos...

Retrato póstumo de Simonetta Vespucci de Sandro Botticelli

   
Simonetta Cattaneo Vespúcio ou Vespucci, em italiano (1453 - 26 de abril de 1476), foi uma nobre italiana que serviu de modelo para as obras O Nascimento de Vénus e A Primavera, ambas de Botticelli. Ficou conhecida como a mulher mais bela do Renascentismo. Viveu em Portovenere, uma cidadela italiana à beira-mar.

Era casada com Marco Vespucci, primo distante do navegador Américo Vespúcio e foi amante de Juliano de Médici, irmão mais novo de Lourenço de Médici.

Foi eleita a "Rainha da Beleza" de Florença. Morreu, de tuberculose, aos 23 anos. Depois de sua morte, Botticelli continuou a utilizar o seu rosto como modelo para pinturas. Antes de morrer, o pintor também pediu para ser enterrado aos pés de Simonetta.

 

Nascimento de Vénus - pintura de Sandro Botticelli, Galleria degli Uffizi


 

Assassinato de Simoneta Vespucci

Homens
No perfil agudo dos quartos
Nos ângulos mortais da sombra com a luz.

Vê como as espadas nascem evidentes
Sem que ninguém as erguesse - de repente.

Vê como os gestos se esculpem
Em geometrias exactas do destino.

Vê como os homens se tornam animais
E como os animais se tornam anjos
E um só irrompe e faz um lírio de si mesmo.

Vê como pairam longamente os olhos
Cheios de liquidez, cheios de mágoa
Duma mulher nos seus cabelos estrangulada.

E todo o quarto jaz abandonado
Cheio de horror e cheio de desordem.

E as portas ficam abertas,
Abertas para os caminhos
Por onde os homens fogem,
No silêncio agudo dos espaços,
Nos ângulos mortais da sombra com a luz.


 
  
  
in Coral (1950) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Eugène Delacroix nasceu há 226 anos

Delacroix retratado por Félix Nadar
          
Ferdinand Victor Eugène Delacroix (Saint-Maurice, 26 de abril de 1798 - Paris, 13 de agosto de 1863) foi um importante pintor (artista) francês do Romantismo.
Delacroix é considerado o mais importante representante do romantismo francês. Na sua obra convergem a voluptuosidade de Rubens, o refinamento de Veronese, a expressividade cromática de William Turner e o sentimento patético de seu grande amigo Géricault. O pintor, que como poucos soube sublimar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem sempre a pintura precisa de um tema". E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.
   
   

Charles Richter nasceu há 124 anos


Charles Francis Richter (Hamilton, 26 de abril de 1900 - Pasadena, 20 de abril de 1985) foi um sismólogo norte-americano.
Richter ficou famoso ao criar, em colaboração com Beno Gutenberg, uma escala que quantifica a grandeza (energia libertada) pelos terremotos, que ele usou pela primeira vez em 1935. Richter e Gutenberg trabalhavam então no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).

Nascido em Hamilton, Ohio, Richter estudou na Universidade Stanford e Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde obteve seu PhD em física teórica em 1928. Trabalhou no Instituto Carnegie de Washington (1927-1936) antes de ser nomeado para o Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde se tornou professor de sismologia em 1952.
Richter desenvolveu sua escala para medir a força dos terremotos em 1935. Escalas anteriores tinham sido desenvolvidas por De Rossi em 1880 e por Giuseppe Mercalli em 1902, mas ambos usavam uma escala descritiva, definida em termos de danos em edifícios bem como o comportamento e a resposta da população. Isso restringia o seu uso para a medição de terremotos em áreas povoadas, e fez escalas em relação ao tipo de técnicas de construção e materiais utilizados.
A escala de Richter é absoluta, com base na amplitude das ondas produzidas pelo terremoto. Ele definiu a magnitude de um terremoto como o logaritmo na base 10 da amplitude máxima das ondas, medido em microns. Isto significa que as ondas cujas amplitudes diferem por um fator de 100 diferem por 2 pontos na escala Richter. Com Beno Gutenberg tentou converter os pontos em sua escala em energia libertada. 
Em 1956, eles mostraram que a magnitude 0 corresponde a cerca de 1011 ergs (104 joules), enquanto a magnitude 9 é igual a 1024 ergs (1017 joules). Um aumento de uma unidade de energia significa cerca de 30 vezes mais do que está sendo libertada.
  

 

 

 

A Escala Richter, também conhecida como escala de magnitude local ou  , é uma escala logarítmica arbitrária, de base 10, foi utilizada para quantificar a magnitude de um sismo, desenvolvida nos anos 1930, a maioria das autoridades sismológicas agora usa outras escalas semelhantes, como a escala de magnitude do momento para relatar magnitudes de terremotos, mas grande parte da mídia ainda se refere a elas como magnitudes "Richter".

A escala Richter foi construída calculando o logaritmo da amplitude horizontal combinada (amplitude sísmica) do maior deslocamento a partir do zero num tipo particular de sismógrafo de torção, o sismógrafo de Wood-Anderson

Para acomodar a enorme variação na quantidade de energia que se liberta em sismos de magnitude diferente, a escala de Richter, tal como a escala de magnitude estelar usada em astronomia para descrever o brilho das estrelas e de outros objetos celestes, recorre a uma escala logarítmica, no caso de base 10.

O logaritmo incorporado na escala faz com que os valores atribuídos a cada nível aumentem de forma logarítmica, e não de forma linear, evitando os grandes valores que daí resultariam. Em consequência, um sismo a que seja atribuída magnitude 5,0 na escala de Richter tem uma amplitude sísmica 10 vezes maior do que um de magnitude 4,0. Como corolário, uma diferença de três pontos na escala corresponde a um aumento de 1 000 vezes na amplitude do sismo.

Magnitude, efeitos e frequência de ocorrência dos eventos

Descrição Magnitude Efeitos Frequência
Microssismos < 2,0 Microssismos não percetíveis pelos humanos. ~8 000 por dia
Muito pequeno 2,0-2,9 Geralmente não sentido, apenas detetado/registado por sismógrafos. ~1 000 por dia
Pequeno 3,0-3,9 Frequentemente sentido, mas raramente causa danos. ~49 000 por ano
Ligeiro 4,0-4,9 Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Sismo significativo, mas com danos importantes improváveis. ~6 200 por ano
Moderado 5,0-5,9 Pode causar danos importantes em edifícios mal concebidos e em zonas restritas. Provoca apenas danos ligeiros em edifícios bem construídos. 800 por ano
Forte 6,0-6,9 Pode ser destruidor em áreas habitadas num raio de até 160 quilómetros em torno do epicentro. 120 por ano
Grande 7,0-7,9 Pode provocar danos graves em zonas vastas. 18 por ano
Importante 8,0-8,9 Pode causar danos sérios num raio de várias centenas de quilómetros em torno do epicentro. 1 por ano
Excecional 9,0-9,9 Devasta zonas num raio de milhares de quilómetros em torno do epicentro. 1 em cada 20 anos
Extremo >10,0 Desconhecido. Na história conhecida nunca foi registado um sismo desta magnitude. Extremamente raro (desconhecido).

 

A escala de magnitude local foi desenvolvida em 1935 por Charles Francis Richter com a colaboração de Beno Gutenberg, ambos investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (California Institute of Technology ou Caltech), com o propósito inicial de separar os sismos pequenos, que ocorrem em grande número, dos sismos mais intensos, menos frequentes.

Richter reportou inicialmente valores com uma precisão de um quarto de unidade, mas mais tarde passou a utilizar uma escala decimal contínua, com a precisão de uma décima.

Sendo uma escala baseada no rácio entre um valor base e o valor medido, Richter escolheu arbitrariamente como tremor de magnitude 0,0 um sismo que produziria um deslocamento horizontal máximo de 1 μm num sismograma traçado por um sismógrafo de torção Wood-Anderson localizado a 100 km de distância do epicentro. Esta opção visava prevenir a atribuição de magnitudes negativas. Contudo, a escala de Richter não tinha limite máximo ou mínimo, e atualmente os sismógrafos modernos, mais sensíveis que os existente à época, com frequência detetam movimentos que naquela escala teriam magnitudes negativas.

 

in Wikipédia

Mário de Sá-Carneiro morreu há 108 anos...

 

Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de maio de 1890 - Paris, 26 de abril de 1916) foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu.
  
(...)
  
Uma vez que a vida que trazia não lhe agradava, e aquela que idealizava tardava em se concretizar, Sá-Carneiro entrou numa cada vez maior angústia, que viria a conduzi-lo ao seu suicídio prematuro, perpetrado no Hôtel de Nice, no bairro de Montmartre em Paris, com o recurso a cinco frascos de arseniato de estricnina. Embora tivesse adiado por alguns dias o dramático desfecho da sua vida, numa carta de despedida para Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro revela as suas razões para se suicidar:
  
Meu querido Amigo:

A menos de um milagre na próxima segunda-feira, 3 (ou mesmo na véspera), o seu Mário de Sá-Carneiro tomará uma forte dose de estricnina e desaparecerá deste mundo. É assim tal e qual – mas custa-me tanto a escrever esta carta pelo ridículo que sempre encontrei nas «cartas de despedida»... Não vale a pena lastimar-me, meu querido Fernando: afinal tenho o que quero: o que tanto sempre quis – e eu, em verdade, já não fazia nada por aqui... Já dera o que tinha a dar. Eu não me mato por coisa nenhuma: eu mato-me porque me coloquei pelas circunstâncias – ou melhor: fui colocado por elas, numa áurea temeridade – numa situação para a qual, a meus olhos, não há outra saída. Antes assim. É a única maneira de fazer o que devo fazer. Vivo há quinze dias uma vida como sempre sonhei: tive tudo durante eles: realizada a parte sexual, enfim, da minha obra – vivido o histerismo do seu ópio, as luas zebradas, os mosqueiros roxos da sua Ilusão. Podia ser feliz mais tempo, tudo me corre, psicologicamente, às mil maravilhas, mas não tenho dinheiro. [...]
Mário de Sá-Carneiro, carta para Fernando Pessoa, 31 de março de 1916
   
Contava tão-só vinte e cinco anos. Extravagante tanto na morte como em vida (de que o poema Fim é um dos mais belos exemplos), convidou para presenciar a sua agonia o seu amigo José de Araújo. E apesar de o grupo modernista português ter perdido um dos seus mais significativos colaboradores, nem por isso o entusiasmo dos restantes membros esmoreceu – no segundo número da revista Athena, Pessoa dedicou-lhe um belo texto, apelidando-o de «génio não só da arte como da inovação dela», e dizendo dele, retomando um aforismo das Báquides (IV, 7, 18), de Plauto, que «Morre jovem o que os Deuses amam» (tradução literal de Quem di diligunt adulescens moritur).
   

 

Quási

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe d'asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quási vivido...

Quási o amor, quási o triunfo e a chama,
Quási o princípio e o fim - quási a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dor de ser-quási, dor sem fim... -
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos d'alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .

Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
   


in
Dispersão - Mário de Sá-Carneiro

Count Basie morreu há quarenta anos...

    
William "Count" Basie (Red Bank, 21 de agosto de 1904 - Hollywood, 26 de abril de 1984) foi um pianista, compositor e bandleader de jazz (swing era) norte-americano.
Foi autor de temas, como "One O'clock Jump" e "Jumpin' at the Woodside" que foram executados, com primor, respetivamente, por Duke Ellington e Benny Goodman, com suas orquestras.
Foi chamado de "Count" (Conde em português), considerando sua importância entre os grandes mestres da Swing era como Benny Goodman (Rei), Duke Ellington (Duque), Lester Young (Presidente) e Billie Holliday (Dama).
   



O desastre de Chernobil foi há 38 anos...

     

O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Central Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Ilyich Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a libertação de 400 vezes mais radioatividade do que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e migração de aproximadamente 200 mil pessoas.
Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.
O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo a sua expansão durante muitos anos, e forçando o governo soviético a ter menos secretismo. Os agora separados países de Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobil. É difícil dizer com precisão o número de mortos causados pelos eventos de Chernobil, devido às mortes esperadas por cancro, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com cancro de tiróide – e estimou que cerca de 4.000 pessoas morrerão de doenças relacionadas com o acidente. O Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo.
O governo soviético procurou esconder o ocorrido da comunidade mundial, até que a radiação em altos níveis foi detetada noutros países. Veja-se o início do comunicado do líder da União Soviética, na época do acidente, Mikhail Gorbachev, quando o governo admitiu a ocorrência:

 

Boa tarde, camaradas. Todos vocês sabem que houve um inacreditável erro – o acidente na central nuclear de Chernobil. Ele afetou duramente o povo soviético, e chocou a comunidade internacional. Pela primeira vez, nós nos confrontámos com a força real da energia nuclear, fora de controle.

Cidade fantasma de Pripyat com a central nuclear de Chernobil, ao fundo

 

A evacuação de Pripiat começou antes da União Soviética reconhecer formalmente o acidente. Na manhã de 28 de abril, os níveis de radiação ficaram tão altos que foram detetados na Central nuclear de Forsmark, na Suécia, a mais de mil quilómetros de distância de Chernobil. Os trabalhadores de Forsmark reportaram o caso para a Autoridade Sueca de Segurança Radiológica, que determinou que a radiação se originou noutro lugar. No mesmo dia, o governo sueco contactou a liderança política soviética em Moscovo perguntando se houve algum acidente nuclear no território da União Soviética. Os soviéticos inicialmente negaram qualquer incidente, mas quando os suecos sugeriram que iriam registar um alerta oficial junto à Agência Internacional de Energia Atómica, o governo soviético admitiu ao mundo o acidente que aconteceu em Chernobil.

A princípio, os soviéticos afirmaram que o acidente tinha sido "pequeno", mas após eles terem evacuado cem mil pessoas da região, a comunidade internacional finalmente passou a tomar conhecimento da magnitude da situação. Às 21.02 de 28 de abril, o governo soviético emitiu, em rede nacional de televisão, seu primeiro pronunciamento oficial sobre o desastre. O anúncio tardio durou aproximadamente 20 segundos e foi lido no programa de TV Vremya: "Houve um acidente na Usina Nuclear de Chernobil. Um dos reatores nucleares foi danificado. Os efeitos do acidente estão sendo remediados. Tem sido dada assistência para as pessoas afetadas. Foi criada uma comissão de investigação." Esta foi toda a mensagem. A agência de notícias TASS então discutiu sobre o Acidente de Three Mile Island e outros desastres nucleares em solo americano, um exemplo comum da tática soviética conhecida como whataboutism (uma versão da falácia do Tu quoque). Contudo, o anúncio de que uma comissão de gestão de crise havia sido criada indicou, para observadores externos, a seriedade do acidente, e subsequentes mensagens foram substituídas por música clássica, um método comum para preparar o público para o anúncio de uma tragédia.

 
 

El-Rei D. Pedro II nasceu há 376 anos

  
D. Pedro II de Portugal (Lisboa, 26 de abril de 1648 - Alcântara, 9 de dezembro de 1706). Foi Rei de Portugal, de 1683 até à sua morte, sucedendo ao irmão Afonso VI, vindo já exercendo as funções de regente do reino desde 1668, devido à instabilidade mental do irmão, D. Afonso VI. Está sepultado no Panteão dos Braganças em São Vicente de Fora. Morreu na Quinta de Alcântara, ou Palácio da Palhavã, de apoplexia. Tinha 58 anos e estava doente apenas há quatro dias.
 
Bandeira pessoal de D. Pedro II

 

in Wikipédia

Christian Leopold Freiherr von Buch, geólogo e paleontólogo alemão, nasceu há duzentos e cinquenta anos

  
Christian Leopold Freiherr von Buch (Stolpe an der Oder , 26 de abril de 1774 - Berlim, 4 de março de 1853) foi um geólogo e paleontólogo alemão, considerado como um dos mais importantes contribuidores para o estudo da Geologia na primeira metade do século XIX.
Von Buch estudou com Alexander von Humboldt e Abraham Gottlob Werner, e muito viajou depois. O seu interesse científico era voltado para um largo espectro de tópicos geológicos: vulcanismo, fósseis, estratigrafia, etc. O seu feito mais lembrado foi a definição científica do sistema jurássico.
A Sociedade Geológica Alemã (Deutsche Gesellschaft für Geowissenschaften) chamou à sua publicação periódica Leopold-von-Buch-Plakette, em sua homenagem.
Foi laureado com a medalha Wollaston, concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1842.
  

Um maluco nazi chamado Rudolf Hess nasceu há cento e trinta anos

  
Rudolf Walter Richard Hess (Alexandria, Egito, 26 de abril de 1894 – Berlim, 17 de agosto de 1987), foi um político de destaque da Alemanha nazi, nomeado Delegado do Führer (Stellvertreter des Führers em alemão) por Adolfo Hitler em 1933, e nesse cargo até 1941, quando viajou de avião, sozinho, para a Escócia, numa tentativa de negociar a paz com o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Foi detido e, posteriormente, julgado por crimes de guerra, sendo condenado a prisão perpétua.
Hess alistou-se no 7.º Regimento de Artilharia Terrestre da Baviera no início da Primeira Guerra Mundial. Foi ferido por diversas vezes e recebeu a Cruz de Ferro de segunda classe, em 1915. Pouco antes da guerra terminar, Hess matriculou-se na força aérea como piloto-aviador, mas não chegou a combater. Deixou as forças armadas em dezembro de 1918 com a patente de Leutnant der Reserve (Tenente de Reserva).
No outono de 1919, Hess entrou para a Universidade de Munique, onde estudou geopolítica com Karl Haushofer, um proponente do conceito de Lebensraum ("espaço vivo "), que mais tarde se tornaria um dos pilares da ideologia do Partido Nazi. Hess juntou-se ao NSDAP em 1 de julho de 1920, e esteve ao lado de Hitler a 8 de novembro de 1923 no Putsch da Cervejaria, uma tentativa falhada dos nazis de tomarem o controlo do governo alemão. Durante o tempo de prisão devido ao golpe, Hess ajudou Hitler a escrever a sua obra, Mein Kampf, que se tornou numa das fundações da plataforma política do NSDAP.
Depois da tomada de poder nazi em 1933, Hess foi designado para Delegado do Führer do NSDAP, e recebeu um cargo no gabinete de Hitler. Passou a ser o terceiro homem mais poderoso da Alemanha, atrás de Hitler e Hermann Göring. Para além de aparecer em manifestações e palestras em nome de Hitler, Hess redigiu grande parte da legislação, incluindo as Leis de Nuremberga de 1935, as quais retiravam os direitos dos judeus na Alemanha, e que estiveram na origem do Holocausto.

Hess continuou o seu interesse na aviação, e aprendeu a pilotar os mais modernos aviões que estavam a ser desenvolvidos no início da Segunda Guerra Mundial. A 10 de maio de 1941, voou sozinho para a Escócia, onde esperava reunir-se com Douglas-Hamilton, o qual ele pensava fazer parte da oposição ao governo britânico, para falar sobre acordos de paz. Hess foi preso de imediato à sua chegada, e detido, sob custódia britânica, até ao final da guerra, voltando à Alemanha para ser julgado nos Julgamentos de Nuremberga, em 1946. Durante uma grande parte do julgamento, alegou sofrer de amnésia, mas, mais tarde, admitiu tratar-se de um estratagema. Hess foi condenado contra crimes contra a paz e conspiração com outros líderes alemães para cometer crimes, e foi transferido para a Prisão de Spandau em 1947, após ser condenado a prisão perpétua. A sua família e destacados políticos, tentaram que fosse libertado mais cedo, mas foram impedidos pela União Soviética

   

(...)

 

Morte

Hess morreu em 1987, ainda prisioneiro em Spandau, e a sua morte foi qualificada de suicídio. Hess, então com 93 anos, estava quase cego e movia-se com extrema dificuldade. Segundo a versão oficial, ele foi até à casa do jardim, colocou um cabo elétrico ao redor do pescoço e cometeu suicídio. Entretanto, as declarações da sua enfermeira pessoal também colocam em xeque a versão oficial. Ela encontrou Hess sem sinal de vida no interior da casa do jardim. Tentando reanimá-lo pediu o saco de primeiros socorros, que, segundo ela, "foi entregue com uma grande demora, exageradamente longa" e que lhe chegou às mãos já aberto, com os instrumentos cirúrgicos destruídos e a garrafa de oxigénio vazia.
Esta enfermeira que acompanhou os últimos 5 anos da vida de Rudolf Hess afirma que "Hess tinha muita artrite nas mãos e já estava bastante fraco para se manter de pé sem apoio. Ele não conseguia atar os seus sapatos nem levantar os seus braços a uma altura suficiente para colocar um cabo no seu pescoço - o que derrubaria a tese de suicídio por enforcamento.
Uma segunda autópsia foi efetuada a pedido do seu filho, Wolf Hess, que contratou o patologista Dr. Spann, do Hospital de Munique. A sua conclusão refuta a opinião do médico britânico, James Malcom Cameron: "Muito provavelmente Rudolf Hess foi estrangulado por trás, por outra pessoa".
Após a sua morte, as autoridades tentaram sepultá-lo num lugar secreto. Mais uma vez, o seu filho interveio e conseguiu levar o corpo para o cemitério da família. A cerimónia só pôde ser realizada de madrugada, com familiares mais próximos, não podendo exceder os 2 minutos, tudo sob controle das autoridades.
Após a morte de Hess, neonazis da Alemanha e de toda a Europa encontraram-se em Wunsiedel, onde ele foi enterrado, para uma certa "marcha pela memória". Essas manifestações repetem-se a cada ano, no dia da morte de Hess, apesar de proibidas de 1991 a 2000 (anos durante os quais as marchas ocorreram em diversas cidades das redondezas). As marchas de 2002 e 2003 (novamente autorizadas) reuniram 2.500 neonazis.
Em julho de 2011 os responsáveis pela comunidade de Wunsiedel exumaram os restos mortais de Rudolf Hess e destruíram o seu túmulo, com a intenção de acabar com os manifestos e atos em torno da figura símbolo de Rudolf, pois tais manifestações perturbavam a ordem e a paz da pequena cidade.
     

quinta-feira, abril 25, 2024

Hoje é dia de São Marcos - o evangelista morreu há 1956 anos

São Marcos Evangelista - Il Pordenone (circa 1484–1539)
 

São Marcos Evangelista (circa 10 a.c. - Alexandria, 25 de abril de 68) é o nome tradicional do autor de um dos Evangelhos. Ele é também um dos Setenta Discípulos e é considerado o fundador da Igreja de Alexandria, uma das principais sedes do cristianismo primitivo.

 
A tradição cristã o identifica com o João Marcos mencionado como companheiro de São Paulo nos Atos dos Apóstolos, e que posteriormente se teria tornado um discípulo de Simão Pedro (São Pedro). Uma tradição anterior, relatada já no século II-III d.C. por Hipólito (obra espúria;"Sobre os Setenta Apóstolos") distingue os dois. De acordo com ele, Marcos, o evangelista, de 2 Timóteo 4:11 é diferente de João Marcos (de Atos 12:12-25, Atos 13:5-13 e Atos 15:37) e Marcos, primo de Barnabé (de Colossenses 4:10 e Filemon 24:1). Todos eles pertenceriam aos "Setenta Discípulos" que foram enviados por Jesus para converter a Judeia com o evangelho (veja-se Lucas 10:1-16).
 
De acordo com Eusébio de Cesareia (Hist. Ecl. II.9.1-4), Herodes Agripa I no seu primeiro de governo sob toda a Judeia (41 d.C.) matou Tiago, filho de Zebedeu, e prendeu Pedro, planeando matá-lo após a Páscoa judaica. Pedro foi salvo milagrosamente por anjos e escapou do reino de Herodes (Atos 12:1-19). Depois de muitas viagens pela Ásia Menor e pela Síria, ele chegou em Roma no segundo ano do imperador Cláudio (42 d.C.). Em algum ponto pelo caminho, Pedro encontrou Marcos, o evangelista, restaurou a sua fé (após ele ter deixado Jesus em João 6:44-66), e tomou-o como companheiro de viagem e intérprete. A pregação de Pedro na cidade teve tanto sucesso que ele foi presenteado pelos habitantes da cidade com uma estátua e, a pedidos da população, Marcos escreveu os sermões de Pedro, compondo assim o Evangelho segundo Marcos (Hist. Ecl. II 15 e 16) antes de partir para Alexandria no terceiro ano de Cláudio (43 d.C.).
Lá, ele fundou a Igreja de Alexandria, cuja sucessão até os dias de hoje é alegada por diversas diferentes denominações, mas principalmente pela Igreja Ortodoxa Copta. Aspetos da liturgia copta podem ser referenciados ao próprio São Marcos. Ele então se tornou o primeiro bispo de Alexandria e tem a honra de ser também o fundador do Cristianismo na África.
Ainda de acordo com Eusébio (Hist. Ecl. II 24.1), o sucessor de Marcos como bispo de Alexandria foi Aniano, no oitavo ano do imperador Nero (62-63 d.C.), provavelmente (mas não certamente) por conta da sua morte. Tradições coptas posteriores dizem que ele foi martirizado em 68 d.C.
A evidência de que o autor do Evangelho que tem o seu nome é Marcos vem de Pápias de Hierápolis, nos fragmentos de sua "Exposição dos oráculos do Senhor".
  
(...)
  
A Igreja Ortodoxa Copta mantém a tradição de que Marcos, o evangelista, foi um dos Setenta Discípulos enviados por Cristo, o que é confirmado pela lista de Hipólito. Porém, a Igreja Copta adotou a tradição que mistura as figuras de Marcos com João Marcos. Ela acredita que foi sim o evangelista que recebeu os discípulos em sua casa após a morte de Jesus, a mesma onde para onde foi o Jesus ressuscitado e onde também o Espírito Santo desceu nos discípulos no Pentecostes. Os coptas ainda defendem que Marcos era um dos servos nas Bodas de Caná, o que despejou a água que Jesus transformou em vinho (João 2:1-11).
Ainda de acordo com a Igreja Copta, São Marcos nasceu em Cirene, na Pentápolis, na antiga Líbia. Esta tradição acrescenta ainda que ele para lá regressou mais tarde, após ter sido enviado por São Paulo para Colossos (Colossenses 4:10 e Filemon 24:1 - passagens que tratam de Marcos, primo de Barnabé) e de ter servido com ele em Roma (2 Timóteo 4:11). Da Pentápolis seguiu para Alexandria e, quando Marcos regressou, os pagãos da cidade ficaram ressentidos com os seus esforços para tentar afastar os alexandrinos da religião tradicional helénica. Conta esta tradição que lhe colocaram uma corda à volta de seu pescoço e o arrastaram pelas ruas até estar morto.
  
 
 

Notícia a prepósito de uma pergunta que os meus alunos me fazem recorrentemente sobre sismos...

Os concertos de Taylor Swift causam sismos. A ciência descobriu porquê

 

Taylor Swift durante a digressão Eras

 

Se acha que Taylor Swift é um fenómeno, ainda não viu nada: no ano passado, os concertos da cantora geraram uma atividade sísmica equivalente a um terremoto de magnitude 2,3 em Seattle.

Nesta quinta (18), um novo artigo mostrou o que acontece exatamente. A razão não é a música, mas sim os pulos dos 70 mil fãs reunidos.

Os sismólogos do California Institute of Technology in Pasadena em Inglewood implantaram sensores sísmicos dentro de um estádio da Califórnia para investigar um outro concerto e recolher dados da rede regional de monitorização sísmica.

Com o uso de um sensor de movimento dentro do estádio, a equipa percebeu que a agitação mais forte ocorreu entre II e III na Escala de Intensidade Mercalli.

Essa Escala de Intensidade Mercalli é usada para avaliar os efeitos de um terremoto em uma determinada área. Ao contrário da Escala Richter, que mede a magnitude do terremoto, foca-se nos efeitos percebidos pelas pessoas, estruturas e no ambiente em geral.

Além disso, com base nos sismogramas, os sismólogos conseguiram determinar a energia liberada pelos espetadores e usaram isso para calcular uma magnitude equivalente para cada música. A maior foi de 0,85.

 

Músicas mais “terremotos” de Taylor Swift

Então o grupo percebeu que cada tremor normalmente tinha uma frequência sísmica sincronizada com a batida da música.

E o curioso é que os dados também revelaram quais músicas de Taylor Swift desencadearam os sinais sísmicos mais intensos: Shake It Off, You Belong with Me e Love Story.

O estudo também fez uma comparação com outros concertos como Metallica, Morgan Wallen e Beyoncé. Para isso, os investigadores também colocaram sensores sísmicos perto do estádio. Mas veja só: os concertos de Swift tiveram os sinais sísmicos mais intensos.

Mas o que justifica este terramoto Swift que não se estende a outros artistas? Na verdade, não há muito o que dizer sobre. Os cientistas suspeitam que as diferenças se dão através do quão “dançante” a música é.

O artigo descreve que o concerto de Beyoncé teve sons em que os espetadores “balançavam em vez de pular”. Da mesma forma, os movimentos dos fãs dos Metallica não produziram vibrações constantes e repetitivas como as feitas pelos swifties.

 

in ZAP

Emilio Salgari morreu há 113 anos...

 

 
Emilio Salgari
(Verona, 21 de agosto de 1862 - Turim, 25 de abril de 1911) foi um escritor italiano. É um dos 40 autores italianos mais traduzidos, apesar da sua obra ter sido ignorada pela crítica. Publicou 90 romances e, após a sua morte, os seus filhos publicaram 50 apócrifos do género de aventura, normalmente envolvendo o mar e piratas. De entre eles destacam-se as aventuras de Sandokan e o Corsário Negro.
 
Ingressou na Academia Naval de Veneza, alistou-se num barco mercantil e percorreu a costa Asiática. Regressou a Itália onde começou a ganhar sustento com as suas obras que começaram por serem publicadas em jornais. Casou-se com Ida Peruzzi, com quem teve quatro filhos. Mesmo com os êxitos dos seus livros os problemas económicos não deixaram de os seguir.

Depois da morte da sua esposa, Salgari suicidou-se em Turim.

 

 
  
in Wikipédia

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Música adequada à data...

 

Chico Buarque - Tanto Mar


Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

 

O cantor Agostinho dos Santos nasceu há 92 anos...

    
Agostinho dos Santos (São Paulo, 25 de abril de 1932 - Paris, 12 de julho de 1973) foi um cantor e compositor brasileiro. O seu maior sucesso foi cantando músicas da peça Orfeu da Conceição e depois do filme Orfeu Negro, como Manhã de Carnaval e Felicidade. Participou da apresentação de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova Iorque (1962). Faleceu, em 1973, num trágico desastre aéreo, nas imediações do Aeroporto de Orly, em Paris, no Voo Varig 820.
     

 


A Felicidade - Agostinho dos Santos
Tom Jobim /Vinicius de Moraes

Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar...

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento do sonho
P'ra fazer a fantasia de rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...

A felicidade é como a gota de orvalho
Numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor
P'ra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos do amor

Tristeza não tem fim
Tristeza...

Turandot, a última ópera de Puccini, foi estreada há 98 anos...

Turandot, última ópera de Giacomo Puccini, com libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni, composta em três atos, baseado numa peça de Carlo Gozzi com a adaptação de Friedrich von Schiller. Estreou no Teatro Alla Scala em Milão a 25 de abril de 1926, sob a regência de Arturo Toscanini. Esta ópera ficou inacabada por causa da morte do autor, a 29 de novembro de 1924, sendo completada por Franco Alfano. Arturo Toscanini não gostou do final que Franco Alfano deu à ópera de Puccini, por isso, na cena de morte de Liù, virou-se para a plateia e disse: "Senhoras e Senhores, aqui parou Giacomo Puccini".
Em Turandot, Puccini mostra a veia sado-masoquista que havia manifestado em Suor Angelica, Madame Butterfly e Tosca ("meus instintos neuróticos", dizia ele). O triunfo final de duas personagens que se comportam de forma censurável (Turandot e o príncipe Calaf) chocou algumas pessoas, apesar da partitura de um melodismo fluido, extremamente quente, melancólico e sensual, típico de Puccini. Esta ópera, na qual Puccini importa temas musicais de origem chinesa, assim como a Aida de Giuseppe Verdi, é um verdadeiro deleite para os cenógrafos, pois permite a criação de cenários monumentais.

 


Uderzo nasceu há 97 anos...

 
Albert Uderzo (Fismes, 25 de abril de 1927 - Neuilly-sur-Seine, 24 de março de 2020) foi um desenhador de histórias em quadradinhos francês.

Célebre por ter criado, em parceria com René Goscinny, o personagem Asterix, bem como outros personagens como Humpá-Pá.

  

  

Corín Tellado nasceu há 97 anos...

 

María del Socorro Tellado López (El Franco, 25 de abril de 1927 - Gijón, 11 de abril de 2009) foi uma escritora de romances e fotonovelas espanhola. As suas obras foram best-sellers em vários países de língua espanhola, vendendo mais de 400 milhões de cópias.

Em três ou quatro palavras, seus títulos apresentam os dois personagens principais (um homem e uma mulher, como em todos os melodramas) e os conflitos que se ligam por um verbo, sempre expressado como o desejo ou uma necessidade do protagonista.